Coberturas

No dia 26 de janeiro para comemorar a sua sétima edição o Festival Planeta Brasil, trouxe o Planeta Brasil Talks by Una, realizado das 9h às 21h, no auditório do Estádio Mineirão.

A programação, em parceria exclusiva com o Centro Universitário Una, contou com diferentes personalidades com bate-papos que trouxeram questões pertinentes do cenário atual.

E para fechar a noite com tema, Arte Não Deveria Ter Zona de Conforto o debate trouxe a arte e censura que marcou, sobretudo, o segundo semestre de 2017 apresentados pelos convidados: Clarice Falcão, Brígida Campbell e Maurício Tizumba.

O bate-papo teve inicio pela Brígida Campbell, professora e artista visual mineira que apresentou trabalhos considerados radicais da década de 70 época da ditadura militar no território da arte, e ressaltou que “o território da arte é um pouco desse território de desconforto também, claro que é o território do conforto da beleza, mas também é o lugar de uma coisa também que nos tira do lugar ou que deveria ser. A arte é território para se pensar”.

Maurício Tizumba, artista da capital mineira abriu sua fala cantando duas cantigas que misturava a diversidade das religiões católica e candomblé e disse que sobre a zona de 

conforto na arte “na verdade se a gente for analisar a gente tá em conforto em qualquer situação, mas na arte se a gente fica paradão a gente fica ensaiando o erro, você não sai do lugar”.

E para encerrar o bate papo, a conversa ficou por conta da atriz, cantora e compositora Clarice Falcão, que relatou sua experiência com a censura mais voltada com a internet após ter seu clip Eu Escolhi Você, censurado pelo canal do Youtube no final do ano de 2016 “é importante ver o que esta acontecendo é importante a reação de rejeição, ela é quase tão importante quanto a manifestação artística por que a gente vê tudo o que esta acontecendo na sociedade, é uma manifestação artística e que acho que de alguma forma mesmo tiram as pessoas da zona de conforto”.

A sétima edição do Festival Planeta Brasil veio com mais musica, mais diversidade, mais arte e mais experiências.