Coberturas
Henrique Piantino inaugura exposição na Casa dos Contos
Restaurante Casa dos Contos, 06/02/2018
Por Luiza Miranda
O Espaço cultural Restaurante Casa dos Contos foi o cenário escolhido para acolher a exposição “Reflexões Ortogonais”, cuja abertura ocorreu no dia 06. As obras contemplam esculturas do artista plástico Henrique Piantino e a mostra poderá ser visitada até o dia 26 de fevereiro.
Henrique Piantino é pintor e atualmente trabalha em seu ateliê, no Jardim Canadá, criando peças em madeira maciça reciclada e molduras com fundo em espelho ou em chapas de aço oxidadas, buscando utilizar novas técnicas e emprego de materiais diversos.
De acordo com Henrique, suas atividades com esculturas iniciaram em 2006, em sua marcenaria, em São Paulo, com reaproveitamento de madeira da mesma. Voltou para Belo Horizonte e começou a atuar no ramo de construção, mas no início de 2017 começou a emoldurar as obras, assim o trabalho foi evoluindo e originou na exposição.
“Esta é a minha primeira exposição individual, sendo que participei de uma coletiva na Europa em 2003 e em 2017, na mostra Morar Mais. No momento, compartilho também de uma coletiva no Rio de Janeiro, com duas obras. Sou autodidata, mas há alguns anos fiz cursos de extensão de fotografia, serigrafia e de gravura em metal. Atuo como designer de móveis desde 1997 e minhas obras apresentam ortogonalidade, mostrando linhas horizontais e verticais, num estilo meio indígena. Utilizo a máquina serrafita para cortar, desdobrar e fazer curvas na madeira e depois faço os recortes. Estou recomeçando a carreira como escultor e a exposição representa uma nova etapa em minha vida”, salientou Henrique.
A curadora da exposição, Fátima Mirandda, considerou: “Conheci o trabalho do Henrique na Morar Mais, onde participamos de uma coletiva. Acho interessante o casamento inovador da madeira com o metal, que terá um valor muito maior com o passar dos tempos, visto que é sua matéria prima. Seu trabalho é diferenciado, bonito, limpo e moderno, podendo ser decorativo ou uma obra de arte. Montei a exposição e estou fazendo a minha parte, dando uma força, mas depois ele deve tocar para frente, focando diariamente a arte. A vida do artista é uma constante, pois para sobreviver de arte neste país é necessário ser muito artista”.
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