Coberturas
A antologia “Elas, as mãos, o infinito” é lançada no Palácio das Artes
Café do Palácio das Artes, 08/03/2020
Por Luiza Miranda
Um encontro poético, prestigiado por grande público, consagrou o Dia da Mulher e o lançamento da antologia “Elas, as mãos, o infinito”, promovido por Leida Reis, proprietária da Páginas Editora, no dia 08 de março. O evento contou com o apoio da Fundação Clóvis Salgado e ocorreu no Café do Palácio das Artes, onde os presentes celebraram a data, comemorando com as escritoras o acontecimento.
No início do ano passado a editora idealizou uma ação para as mulheres pelo Dia da Mulher e lançaram a antologia “Elas, as mãos, a cura”. Tema ligado à capacidade da mulher em promover a cura, a auto cura e a cura do próximo. O projeto resultou na adesão de 37 escritoras e originou belos poemas, sendo que a partir dessa iniciativa formataram o segundo livro “Elas, as mãos, o infinito”.
O projeto da editoração da obra vai de encontro à valorização da escrita poética feminina, contemplando nomes consagrados, reunindo 43 poetisas contemporâneas, além de seis de séculos passados.
As profissionais envolvidas na produção de “Elas, as mãos, o infinito” são mulheres, incluindo as organizadoras Leida Reis e Cláudia Rezende, escritora e jornalista; a designer Christiane Morais; as divulgadoras Ana Faria e Patrícia Guimarães; além da consultora Letícia Cota. A capa foi idealizada com ilustração de colagem elaborada por Patrícia Duarte.
Na ocasião, foi lançado o tema da próxima coletânea: “Elas, o amor e os ramos”, cujo edital será divulgado em abril e lançamento previsto para setembro. Esta obra abordará sobre a questão da expansão do amor que a mulher pode desenvolver. E a arte-terapeuta Neide Ferraz realizou uma atividade interativa entre as presentes, com o objetivo de extrair o potencial dessas autoras, visando a construção de um poema.
Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, considerou: “Para a Fundação Clóvis Salgado é um enorme prazer receber e participar do lançamento dessa coletânea de poesias “Elas, as mãos, o infinito”, produzidas por escritoras. O acontecimento é muito importante para a entidade e ficamos felizes porque há algum tempo buscamos valorizar a criação artística feminina em todos os espaços culturais que a fundação administra. Esse reconhecimento é uma luta histórica, pois necessitamos garantir ambiente de visibilidade, a fim de nos colocar em contato com uma vasta produção, que engloba toda perspectiva da obra feminina”.
“Porém, ao mesmo tempo, inspira muitas mulheres, assim como outras gerações, quanto ao fato de que devem e podem ocupar esse lugar. É importante que a nossa voz seja afirmada, proclamada e difundida porque as mulheres têm muito a mostrar e compartilhar com toda sociedade. Então é o momento de celebrar esse universo da cultura feminina e garantir cada vez mais espaço para que ela possa chegar ao grande público”, concluiu Eliane.
Claudia Rezende, salientou: “A obra “Elas, as mãos, o infinito” explana sobre o poder da mulher, de agir pelas mãos e não somente com as mãos, literalmente falando, mas sim metaforicamente. Porque hoje podemos chegar a um infinito de possibilidades, seja tecendo, costurando ou fazendo outro tipo de trabalho manual. Nos preocupamos em incluir nesta edição, as autoras estreantes e também as veteranas, para que todas estivessem juntas no mesmo projeto e ideal. Temos sido muito felizes com as escolhas dos temas, com a participação das mulheres e com os lançamentos emocionantes”.
A especialista em literatura infantil e master coach, Heloísa Helena Davino Alves, ressaltou: “Foi uma gratíssima surpresa saber que este lançamento, organizado pela Leida com tanto apuro, seria no Dia da Mulher. Assim como acho um ganho extraordinário ser concebido no Palácio das Artes, uma casa respeitável, que acolhe o melhor da cultura no país. Reunir tantas mulheres numa obra é maravilhoso, pois tantas vozes e olhares diferentes gerou uma poesia admirável”.
“Considero que é um momento único e emblemático que acontece numa data simbólica e assim traz à tona a força da mulher que, infelizmente, muitas vezes não é considerada neste país. Mas estas possuem a força de mercado, da emoção, da criação e da beleza, assim acho completamente sensacional e me sinto muito honrada em fazer parte desses dois livros com o meu texto. É muito bacana ver as pessoas interagindo no evento, como os poetas e amigos, vivendo bons momentos que nos propicia encontrar com o próximo. A poesia, um gênero na literatura, que nem sempre é tão considerado, mas absolutamente relevante, está ligada ao fazer criativo. E a Leida enfatiza esta grande importância, levando esta força para livros bonitos e de qualidade”, finalizou Heloísa.
As edições podem ser adquiridas na Livraria Páginas:
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