Coberturas
Em show comemorativo, Zé Ramalho emociona os belo-horizontinos
KM de Vantagens Hall, 13/04/2019
Por Viviane Ferreira
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...”. Foi ao som de “O que é o que é”, de Gonzaguinha, que Zé Ramalho, dono de uma voz inconfundível, marcante e de um RG artístico veterano da MPB, abriu mais um espetáculo no KM de Vantagens, na noite desse sábado (13/04), em Belo Horizonte.
Com a casa cheia, o cantor, compositor e poeta paraibano, comemorou com os belo-horizontinos seus 40 anos de carreira. Juntamente com a banda Z - composta por Rogério Fernandes no contrabaixo, Zé Gomes na percussão, Vladimir Sosa nos teclados, Edu Constant na bateria e Toti Cavalcanti no sopro - Zé Ramalho fez questão de presentear o público com canções que consagraram sua carreira, como: Avôhai, Frevo Mulher, Admirável Gado Novo, Chão de Giz, Beira Mar, Táxi Lunar, Eternas Ondas, Terceira Lâmina, Garoto de Aluguel e Sinônimos.
Despertando uma explosão de emoções na plateia e sem esquecer da cultura nordestina, além de iniciar com Gonzaguinha, o artista, mesclou ao repertório, o rock de Raul Seixas, com as canções “Gitâ” e “Medo da Chuva”, e, finalizou com o forró, “Vida de Viajante”, de Luiz Gonzaga.
Fã do Zé Ramalho, desde os 11 anos de idade, o empresário Andrei Lages, de 42 anos, classifica o show como uma viagem no tempo. “Foi quase de ordem cronológica, digo quase, pois não foi por completo, mas para quem segue sua carreira há mais de 31 anos, sabe muito bem que o espetáculo trouxe a experiência de vivenciar sua carreira desde o início. O Zé utilizou bem o vasto repertório, escolhendo a dedo as músicas que mais marcaram sua carreira e a memória popular”, relembrou Lages.
Empolgado, o empresário, que acompanhou o show cantando as músicas, com todas as letras na ponta da língua, completou que foi tomado por um misto de sentimentos. “Vi muitos sendo levados às lágrimas e outros ao prazer de ainda poderem ver um homem marcado de histórias de vida, entoando sua trajetória com a casa cheia e os presentes cantando, porque não dizer gritando suas músicas. Esse homem que vos fala, chorou, cantou e gritou muito”, finalizou Andrei.
O espetáculo lotado, reafirma que mesmo sem apresentar canções novas, as letras de Zé Ramalho são atemporais, mostrando a força que o artista mantem ao arrastar multidões de todas as gerações.
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