Coberturas
Circuito de Arte Santander leva releituras de Guignard às ruas da capital
Museu Inimá de Paula, 14/04/2015
Por Patrícia Castellani
O banco Santander leva às ruas de Belo Horizonte, a partir de 21 de abril, o projeto Circuito de Arte por meio de intervenções de arte contemporânea assinadas pelo Coletivo Lodi. Trata-se de trabalhos em grandes formatos com grande impacto visual, ao ar livre, instaladas nas fachadas de dez agências do Santander espalhadas pela cidade.
Com curadoria de Ricardo Resende e Ana Helena Curti, a exposição foi apresentada à imprensa no museu Inimá de Paula em agradável manhã, onde foram apresentados os painéis que fazem uma releitura das obras do pintor Alberto da Veiga Guignard que integram o acervo do banco e dá a elas uma dimensão pública.
O Coletivo Lodi, sediado em Belo Horizonte e atuante no campo das artes visuais desde 2008, na ocasião representado pelos artistas Brígida Campbell e Bruno Vilela, tem trabalhos que transitam entre intervenção urbana, fotografia, vídeo e instalações. Brígida é professora do curso de graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais e Bruno é formado em Artes Visuais pela Escola Guignard.
Ana Helena Curti ressaltou a importância do projeto como veículo de popularização da arte – “O que eu acho que há de mais importante nessa iniciativa é um banco definir como política o apoio permanente à área das artes visuais e à exposição de um acervo, e a utilização da cidade como espaço e como ponto de partida para a reflexão da arte” – disse a curadora.
De acordo com Rodrigo Serto, responsável pelas operações de varejo do Santander para a cidade de Belo Horizonte, representando a Diretoria Executiva do banco, “o banco Santander tem hoje dois mil e setecentos funcionários em Minas Gerais e reforça não só o seu compromisso com a sociedade econômica em desenvolvimento, mas também o seu compromisso social e cultural. Este projeto aqui em Belo Horizonte, por ser pioneiro, é para nós do Santander um orgulho muito grande poder proporcionar isso à cidade”. Já Marcos Madureira, Diretor Presidente do Santander Cultural e Vice-Presidente Executivo de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do banco Santander, diz que a exposição é uma homenagem do banco à capital mineira. “É um prazer apresentar este trabalho em meio às comemorações do dia de Tiradentes numa cidade com a qual temos uma relação tão estreita”.
A representante do museu e crítica de arte, Guiomar Lobato, em sua fala de encerramento parabenizou o banco, pela iniciativa de preservação da cultura local, e os curadores da exposição que, segundo ela, está “nota mil” e atraente. Guiomar comparou ainda o conjunto das obras escolhidas a um buquê muito bem montado. “É uma visão muito interessante porque a arte está setorizada em galerias de arte e museus. Banco mexe com dinheiro. E o Santander incorporou as duas coisas. Para comprar, executar e expor arte precisa-se de dinheiro. Por que não tudo junto? A arte que embeleza, humaniza e valoriza o banco e o banco possibilita a existência da arte”.
Na noite de terça-feira aconteceu também no mesmo espaço do Museu Inimá de Paula uma cerimônia com coquetel, oficializando o lançamento da iniciativa Circuito de Arte Santander em Belo Horizonte.
Fotos: Karine Scarabelli e Edy Fernandes
Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.