Coberturas
KISS realiza uma verdadeira celebração Rocker na capital brasileira do heavy metal
Estádio Mineirinho, 23/04/2015
Por Elmo Gomes
Belo Horizonte, após trinta e dois anos foi palco novamente de um show das maiores bandas de Rock and Roll de todos os tempos, o KISS. Isto mesmo em 1983 a banda novaiorkina pisou pela primeira vez em nossa capital mineira e naquela noite o Mineirão entrou para história. Em 2015, na noite de 23 de abril, em plena quinta feira, foi a vez de o Mineirinho receber o público ensandecido por uma noite de Rock inesquecível.
Às cinco horas a fila já era imensa e a galera já esperava ansiosa pelo show dos quatro mascarados de Nova York. A chuva deu uma passada e parece que o fervor do sangue do público logo a evaporou e o clima somente esquentava.
Às 19 horas com um público ainda pequeno dentro do mineirinho, pois muitos se “aqueciam” com uma cerveja gelada nos bares ao redor, começou o show da banda Steel Panther. Uma banda satírica de glam metal com origem em Los Angeles, Califórnia, sendo mais conhecida por suas letras humorísticas. Formada em 2000, a banda já lançou quatro álbuns, e no mineirinho fez jus a sua fama de mais glamour do que Rock e não acrescentou muito ao espetáculo.
Após a apresentação da primeira banda o público se multiplicou e o mineirinho ficou bem cheio e todos sentiam a ansiedade se agigantar, assim como o nível do Rock prometia. O palco foi preparado, uma enorme bandeira com as quatro letras mais importantes do dia, KISS, escondeu o cenário da atração maior da noite.
O frenesi aumentou, a enorme bandeira despencou ao chão, ao contrário da atmosfera, que ferveu quando os primeiros acordes de Detroit Rock City, do disco Destroyer, considerado por muitos o melhor da banda, invadiram o espaço sonoro do ginásio, o vocalista e guitarrista Paul Stanley e o vocalista e baixista Gene Simmons, os únicos da formação original da banda, ao lado do guitarrista Tommy Thayer substituto do mítico Ace Frehley, coautor de algumas das principais melodias da banda e do baterista Eric Singer, postulante do lugar de Peter Criss, demonstraram que não perderam o pique de garotos malditos do Rock and Roll e na sequência detonaram Creatures of the Night, Psycho Circus, Love it Loud, War Machine, Do You Love Me, Deuce, tirando o fôlego até do fã mais exaltado do KISS.
Com um show de pirotecnia, imagem e tecnologia, o KISS não deixou de lado a importância do repertório que ainda teve Hell or Halellujah, Calling Dr Love, Lick it Up, God of Thunder, Hide Your Heart, Love Gun, Black Diamond, com direito a solo de guitarra de Tommy Thayer e Gene Simmons levitando até o teto com muito sangue na boca e bastante energia nas mãos para destrinchar as cordas de seu baixo nas alturas.
O momento maior, em termos de espetáculo voador, foi quando Paul Stanley flutuou em cima do público com sua guitarra estridente até uma torre central e duelou com a banda frente a frente tudo sendo sincronicamente mostrado nos telões montados ao lado e ao fundo do palco.
Depois de tudo, ainda houve um bis destruidor com as músicas Shout It Out Loud, I Was Made for Lovin' You e guardada para o desfecho brilhante e surpreendente com direito a fogos e uma chuva de papel a mais cantada, gritada e deslocadora de pescoços dançantes, Rock and Roll All Nite encerrou o show.
Uma verdadeira celebração do Rock and Roll, com muita magia, fogo, piração e acima de tudo felicidade por ter visto os quatro mascarados de Nova York, assombrarem novamente a capital mineira do heavy metal.
Fotos: Ton Nettos
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