Coberturas
Gilberto e Banda Parapoukos no Projeto Zás
Teatro da Assembléia Legislativa de MG, 25/04/2014
Por Elmo Gomes
No dia 25 de abril de 2014 apresentou-se no Teatro da Assembléia de Minas Gerais o pianista Gilberto Mauro e a Banda Parapoukos, dentro do Projeto Zás. O Projeto Zás acontece todas às sextas-feiras sempre ao meio dia com apresentações de dança, música, teatro e humor. O Zás busca mostrar para o público visitante os vários talentos artísticos de Minas. Todas as apresentações são filmadas pela TV Assembléia que gera um programa exibido nos finais de semana dentro da programação da TVAL e posteriormente disponibilizado para os artistas.
Gilberto Mauro e a Banda Parapoukos, que é formada por Saulo Fergo, guitarra, Tosan, baixo, Edson Morais, sax, e D’Artagnan Oliveira, bateria abrilhantaram essa edição do Zás apresentando um repertório de composições de Gilberto simplesmente maravilhosas. Com uma mistura de música clássica com o rock progressivo e umas pitadas de mineiridade, o estilo sonoro da banda é bem definido e possui certas particularidades que só quem vive entre essas montanhas sabe construir, desfrutar e entender toda sua essência.
Gilberto transfere para seu piano o jeitinho peculiar do mineiro. Com um som envolvente, ele passeia do erudito ao Clube da Esquina, flertando com o rock e o jazz, de uma maneira sutil e cria inúmeros matizes de cores e imagens sonoras em marcantes melodias, produzindo o que chama de “música universal”.
Há dois anos, Gilberto Mauro vem realizando concertos pela Europa, tendo se apresentado, entre outros lugares, no Reino Unido, em Birmingham, no “Flatpack Festival”, com o espetáculo multimídia “Ce piá xií Catu”, idealizado para os primeiros filmes do cineasta Humberto Mauro.
No Zás o músico comemorou seus mais de 25 anos de carreira e apresentou canções dos seus seis CDs originais. O espetáculo teve início com a música Rapsódia de Areia, do cd Canto da Estrada Aberta, assim como as canções Song of The Open Way, e Um Canteiro, do cd Aurum Parapoukos, o grupo tocou Barravento, Caboclada e Simples Como a Chuva. A última música do show foi Terra Alta, que dá nome ao novo trabalho do pianista.
Não foi a primeira vez que Gilberto se apresentou no Teatro da Assembléia, ele já tem uma história longa com algumas passagens pelo teatro: "A primeira vez que me apresentei no Teatro da Assembléia, foi em 1993. Naquela ocasião, cheguei a montar um Octeto de câmara - violinos, flauta, trompete, violão (eu toquei violão e piano) para executar minhas composições de câmara, além de solos e canções. Não foi apenas uma vez neste formato...” Disse o pianista.
E a história teve sequência, segundo nos contou Gilberto: “Depois disso, me apresentei em 94, 95... tocando piano, fazendo solo (piano e violão) e me apresentei com um trio de violões - Ara Máxima era o nome. Eu, Ricardo Prates e Marcio Moreira... naquela época, o teatro era precário em matéria de estrutura. Não tinha som. O piano era de armário...” E ai começou a história com o Zás: “Depois voltei lá apenas em 2003, me apresentando solo, no Zás. Mas ainda assim o teatro não tinha aquela estrutura toda...”
E Gilberto Mauro termina descrevendo a última apresentação: “Voltei agora em 2014, com a banda inteira. Muito bacana! Equipamento de primeira, piano Yamaha de cauda, luz digital. Fiquei feliz com o teatro e principalmente de reencontrar a turma bacana que lá sempre esteve!”
Fotos: Elmo Gomes
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