Coberturas
Show de Ana Carolina no Chevrolet Hall conquista os belo-horizontinos
Chevrolet Hall BH, 25/04/2015
Por Patrícia Castellani
Mineira de Juiz de Fora, a cantora Ana Carolina retornou a Belo Horizonte com seu show #AC trazendo as canções do seu último trabalho de mesmo título, além de sucessos de seus quinze anos de carreira e canções inéditas em seu repertório. Com direção de Monique Gardenberg e concepção da própria cantora, Ana vem acompanhada de uma banda formada por Pedro Baby, na guitarra; Edu Krieger, no baixo; Carlos Trilha, nos teclados, Leo Reis, na bateria e percussão e do DJ Mikael Mutti, que já trabalhou com John Legend e Stevie Wonder. Ana Carolina está lançando o seu mais novo DVD “#AC ao Vivo”, gravado em São Paulo, em outubro de 2014, que sairá em três formatos – DVD, CD duplo em edição especial (o show completo) e CD com 14 faixas.
Sempre impecável e precisa, Ana Carolina canta e encanta seus fãs com carisma, simpatia e interpretações impactantes com sua voz forte, afinada e íntima das canções. A cantora conquista a platéia de todas as idades, que vai dos gritos às lágrimas enquanto repete quase que religiosamente frases de carinho à diva, que reponde e interage com ela de forma alegre e divertida.
O show conta com três novidades: “Fire”, de Bruce Springsteen; uma versão para a música “Periguete”, de MC Papo, como mash-up com “Você não vale nada”, hit do grupo Calcinha Preta, composto por Dorgival Dantas. Mas o ponto alto da noite sem dúvida é a nova versão belíssima, sensível e emocionante de “Coração Selvagem”, de Belchior, que beira a perfeição.
Em sua carreira, Ana tem em seu repertório grandes sucessos de autores consagrados da música brasileira como Chico Buarque, de quem é fã declarada, mas sempre imprimindo sua personalidade vocal aos hits que ganham nova forma e transmitem às novas gerações o contato com autores que normalmente não chegariam a este público se não fosse por ela. Este é o caso de “Resposta da Rita”, samba em que Ana Carolina incorpora a própria Rita, protagonista da música de Chico de 1966, e responde em nome dela. A resposta foi aprovada pelo mestre, cuja voz aparece “em off” no show em dueto com Ana.
Com diversas interferências de beats, samplers, scratchs e vinhetas, além da utilização de instrumentos tecnológicos, o espetáculo se torna igualmente empolgante e visual, como no momento em que a cantora toca pandeiro junto com os músicos da banda que a acompanha, ou quando um vídeo da dupla de renomados dançarinos de tango argentinos, Ollantay Rojas e Lisandro Eberle, passa nos telões do show enquanto ela canta o tango eletrônico “Mais forte”.
Sem duvida um espetáculo envolvente e dinâmico que ficará marcado na cena musical da capital.
Fotos: Karine Scarabelli
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