Coberturas

Um memorável evento ocorreu no Palácio da Liberdade, no dia 26 de abril, prestigiado pelo trade turístico, personalidades e convidados. Na ocasião, o governador Romeu Zema assinou o decreto oficial do lançamento da maior rota turística e cultural do país: a Via Liberdade, interligando as belezas, histórias, culturas e a arte do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.  

O projeto Via Liberdade, orçado em cerca de R$ 12 milhões, contribuirá para fomento e estruturação do turismo nas cidades envolvidas. Esta verba será destinada às entidades que promoverão ações de capacitações, promoção, marketing turístico e intercâmbio cultural. 

A rota foi criada também em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil e aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, percorrendo cidades protagonistas nesses momentos históricos. E abraçará mais de 300 cidades que apresentam sete Patrimônios da Humanidade e 80 Patrimônios Memória do Mundo.

O evento contou com estandes, nos quais foram apresentados diversos produtos para serem comercializados nos circuitos culturais da Via Liberdade, pelos três estados que integram a rota e o Distrito Federal.

A via compreende 24 parques, integrando 70% do patrimônio tombado do país, apresentando paisagens de montanhas, mar, cidades imperiais, natureza exuberante, horizontes, capitais, metrópoles, comidas típicas, sertão, arte e contemporaneidade.

Foi lançado um edital direcionado a projetos que oportunizem a realização de oficinas e ações de capacitação de curta duração voltadas ao desenvolvimento de profissionais possam atuar na preservação de patrimônio material e imaterial de Minas Gerais. Também será lançado edital voltado à promoção e ao apoio à comercialização do turismo.

Segundo o Exmo. Governador, Sr. Romeu Zema, a Via Liberdade foi idealizada com o objetivo de estruturar adequadamente as cidades que permeiam a BR-040, a fim de gerar o desenvolvimento do turismo. Remetendo ao fato de que essa rodovia é uma das principais do Brasil, ligando o Rio de Janeiro e o centro de Minas Gerais a cidade de Brasília. 

“No percurso encontramos ótimos atrativos, mas alguns lugares necessitam aprimorar muito o serviço e a gastronomia, assim contamos com o apoio do Senac. Queremos transformar essa rodovia, que hoje ainda é conhecida como BR-040, mas que no futuro será conhecida como Via da Liberdade. Esse acontecimento enaltece nosso estado, visto que 80% do trajeto está situado dentro de Minas”. 

“Dessa forma, demos hoje um pontapé muito importante, lembrando que houve um crescimento excepcional no turismo nesses últimos meses, pois com os números da pandemia cada vez menores, tivemos uma retomada consistente do segmento”, enfatizou Romeu Zema.

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, comentou: 
“Nesse momento do bicentenário da Independência o lançamento da Via da Liberdade pode ser considerado como um gesto comemorativo com relação a esse acontecimento, celebrado no mês da Inconfidência Mineira”. 

“O intuito da via é organizar o fluxo turístico, visto que possui a maior extensão de patrimônio histórico da humanidade do Brasil, sendo que em suas terras estão inclusas muitas histórias de personagens e acontecimentos relevantes no país. É também a mais grandiosa linha turística do país, mas é preciso saber que, além do turismo cultural e gastronômico, temos outra vertente muito importante, que é o turismo de natureza”. 

“A Via da Liberdade se confunde com a Estrada Real, cujo trajeto era percorrido por burros nos séculos XVIII e XVIII, unindo a própria história do Brasil e, sobretudo, a conquista do território”, concluiu Leônidas de Oliveira. 

Cinco produtores e expositores estiveram sob a responsabilidade de Rosilene Campolina, mestre em Educação, Gastronomia e Sustentabilidade, docente no Centro Universitário UNA e administradora do Portal Chefachef, que considerou: 
“Os expositores representaram os cinco municípios do Circuito do Ouro, Congonhas, Sabará, Santa Luzia, Nova Lima e Lagoa Santa. Foi servido pelo Zezeca, José Félix Junqueira, chá de Congonhas, da folha da árvore que deu origem ao nome da cidade. Poucos convidados conheciam, assim tiveram a oportunidade de provar o cobu, feito na palha da bananeira com as geleias e molhos de Sabará. Foi muito interessante servir um chá de Congonhas para o Consul da Inglaterra, que esteve no nosso estande. Nova Lima trouxe pelas mãos talentosas da Helena Bastos, as quecas e as lamparinas, doce que encantou até o Dom Pedro II, assim como os convidados presentes. De Sabará, não poderiam faltar os derivados da jabuticaba, em especial, o molho de do Barão de jabuticaba com café, receita que orgulhosamente assino a sua criação, com a Meire Ribeiro. De Santa Luzia, a chef Carol Silva trouxe as balas delícias feitas pelo Ateliê Sweet Daysi que segue à risca a tradicional receita da “dona Gema”.

Para conhecer a rota e obter mais informações, acesse o portal www.vialiberdade.com.br