Coberturas
Pré-estreia do novo filme de Elza Cataldo, "As Órfãs da Rainha"
Cineart Shopping Ponteio, 09/05/2023
Numa noite especial, comemorativa, brindaram com emoções a equipe de personagens do filme "As Órfãs da Rainha", que juntos, na sala Cineart do Shopping Ponteio, dia 09/05, assistiram a pré-estreia.
Esse novo filme da diretora, produtora e roteirista Elza Cataldo, "As Órfãs da Rainha" já tem data marcada para chegar às salas de cinemas: o longa histórico entra em cartaz e pode ser visto a partir desta quinta-feira, 11 de maio, com distribuição da Cineart Filmes. Nesta nova empreitada, viabilizada por meio de sua produtora, a Persona FIlmes, Elza Cataldo - que estreou na direção com o aclamado "Vinho de Rosas" (2005) - volta mais uma vez ao passado, trazendo o período da Inquisição no Brasil Colônia do século XVI e promove um resgate da importância da presença feminina nas páginas da história da nação brasileira para falar de temas atemporais, como a opressão às mulheres.
Em "As Órfãs da Rainha", este propósito se constrói por meio de um recorte: a saga de três irmãs que vieram de Portugal para o Brasil com a obrigação de fundar as primeiras famílias brasileiras. A partir deste trio de matriz ficcional, mas que vivencia situações calcadas em fatos históricos, o filme também acaba lançando, em um escopo mais amplo, holofotes sobre uma questão que se revela atemporal: a intolerância.
Quanto a narrativa, podendo ser classificado como uma ficção no gênero histórico, o filme "As Órfãs da Rainha" tem sua trama localizada no século XVI, no então Brasil Colônia. O foco recai especificamente no momento em que um braço da inquisição portuguesa aporta no Brasil - no caso, por meio da figura de Heitor Furtado de Mendonça.
Ao chegar a um lugarejo do Recôncavo Baiano - a fictícia Vila Morena, onde as irmãs Leonor, Brites e Mécia estão instaladas -, o obstinado inquisidor desestabiliza ainda mais a já frágil estrutura local, espalhando medo e insegurança. Criadas como católicas, mas sem de todo apagarem os indícios da religião judaica, as irmãs acabam se tornando alvo de desconfiança do temido inquisidor.
O longa foi filmado na Zona da Mata de Minas Gerais, onde uma vila cenográfica foi erguida em uma fazenda na cidade de Tocantins. Sobre a cenografia, Elza Cataldo conta: "O cinema nos possibilita transformar um lugar em outro, uma pessoa em outra. Nós transformamos uma fazenda da cidade de Tocantins em Minas Gerais nesta localização do Recôncavo Baiano, graças a um trabalho imenso realizado por um conjunto de profissionais".
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