Coberturas
MM Gerdau recebe grandes nomes da gastronomia para uma roda de Conversa
MM Gerdau – Museu de Minas e do Metal, 09/05/2024
Por Lídia Sucasas
A Praça da Liberdade, com seu conjunto arquitetônico memorável, na noite do dia 09 de maio, em um dos seus prédios icônicos onde funciona o Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, e conhecido como prédio rosa, abriu suas portas, para o público da área gastronômica e interessados, para uma roda de conversa sobre a “Cozinha Mineira: Da Tradição à Inovação.”
O evento foi organizado pela professora e mestre Rosilene Campolina e pela coordenadora de projetos de patrimônio cultural do Instituto Periférico, Luciana Praxedes, tendo como convidadas para fazer parte da roda, a chef Márcia Nunes, pelo Restaurante Dona Lucinha, e a analista de patrimônio imaterial do IEPHA-MG, Maria Luiza Oliveira.
Com uma programação dinâmica, Beth Cerimonial, conduziu as atividades. A Roda de Conversa contou com obate –papo, momento literário com lançamento e autografo das autoras, Márcia Nunes e Dona Lucinha “História da Arte da Cozinha Mineira”e “A Cozinha de Minas e a Coquetelaria no Mundo das Especiarias” de Mirian Cerutti. Além de uma infra - estrutura montada para exposição e degustação e a venda de produtos tradicionais da cozinha mineira através da parceria com o Armazém Dona Lucinha, Matuto, Doce Doçura, Quintal Torres, Produtos Vovó Helê, Miriam Cerutti, Ribeiro Fiorentini, Mel Doces Artes, Delma Alimentos, Ecofogão, Helena Bastos Salgados & Doces, Dona Farofa e Quintal Torres. E a apresentação da cafeteria, Yes nós temos café, que funciona no MM Gerdau, de propriedade de Luís Fernando Borba, especialista em torrefação de cafés especiais mineiros que conclui, “Nos mineiros, temos a maior parte dos cafés que são consumidos no mundo e a torra é uma experiência fantástica”.
Dando início ao bate papo, Rosilene Campolina, explanou sobre os produtos e produtores dizendo, “Todos somos especiais dentro do que fazemos”. Já LúPraxedes, abordou sobre o projeto que foi desenvolvido para a promoção da cozinha em âmbito nacional e internacional. O Processo patrimonial tem o seu próprio processo de lei, e isso é construído coletivamente. É muito importante registrar essa cozinha no IEPHA através dos vetores, pensando na perspectiva dos pesquisadores e produtores”. Compondo a roda, Maria Luiza Oliveira analista de patrimônio imaterial do Iepha-MG, relata que o primeiro registro no setor foi o queijo do Serro e que através de levantamentos de dados nos municípios, a mandioca e o milho se destacam como bem cultural.
Estiveram presentes o cônsul do Peru, David Gusman, que disse “Estamos no caminho certo. No Peru temos movimentos semelhante para mostra a origem das comidas das várias regiões. Temos o Festival da Mistura.” Já Maria Bueno, diretora do consulado Britânico – MG, relata “Estou aqui como mineira, falando da cozinha mineira, da importância da gastronomia de Minas que é algo que eu tento levar no dia a dia para que os colegas britânicos entendam a importância desses processos, dessa tradição e de toda a cultura envolvida dentro da gastronomia mineira. Minas Gerais é realmente um celeiro dessa sabedoria”. Eduardo Maya, gastrônomo e ícone da gastronomia mineira, comenta, “Qualquer evento que fale bem da nossa gastronomia e de minas é extremamente bem vindo”.
O evento foi um sucesso, tanto em público presente como remoto em transmissão pelo canal do museu pelo YouTube, que registrou a participação internacional de chefes e pesquisadores e administradores da área gastronômica, atuantes em Portugal, Paris, Bélgica e México, conclui a gerente de relacionamento do MM Gerdau, Paola Oliveira.
“Está prosa sobre a cozinha mineira certamente continua em outras oportunidades… A inovação terá sempre um pé na tradição, porque bebe da sua fonte e, inovar, não é reinventar a roda, é fazer diferente aquilo que se faz igual todos os dias!” Declarou animada, Rosilene Campolina.
E prosa de mineiro não tem fim! “Tenho mudado o conceito dessa tecnologia, fazer o resgate é bem gratificante.” Rogério, consultor internacional de fogão a lenha – Ecofogão. “Estou muito feliz em ser convida, me sinto privilegiada e estou esperando muito conhecimento e poder apresentar a minha marca e até fechar parcerias.” Juliana Ribeiro - Dona Farofa. “Trouxe mais de 40 produtos derivados da jabuticaba e estou com a expectativa que as pessoas conheçam todos os produtos” ElaineTorres, quinta geração da Quintal Torres. “Nossa cozinha mineira é tão rica em sabores e afetos, trouxe brigadeiros de doce de leite e biscoitos de café e uma réplica de um fogão a lenha em forma de bolo” Mel confeiteira. “Produzo bombons e sorvete artesanal de jabuticaba, esse evento valoriza o produto artesanal”. Maria Tereza do Doce Doçura. “Trabalho com suíno caipira e preso pela qualidade do produto no intuito de resgatar esse produto”. Priscila, sócia diretora da Matuto.“Desde de 1997, Delma alimentos, produz o verdadeiro pão de queijo que é feito com o queijo minas canastra e parmesão curado, oriundo de várias fazendas de minas.” Dárcio, gestor comercial.“Nossos queijos são premiados nacionalmente e internacionalmente sermos vistos como exemplo de inovação traz muita alegria.” Izabela e Wagner, proprietários Queijaria Fiorentine. “Hoje exportamos nossos produtos para outros estados e estamos sempre participando de eventos levando a tradição e inovação”. Kátia Del Rio - Vovó Helê.“Momento de reflexão e diálogo sobre a cozinha mineira como patrimônio. Esse evento é uma troca de experiência que acrescenta e fortalece aquilo que fazemos. Nossa cozinha é de inestimável valor” Marcia Nunes, restaurante Dona Lucinha. “Nesse endereço ícone, você vai poder tomar um café especial em xícaras dos anos de 30, 40 e 50 e adquirir objetos antigos.” Rodrigo Câmera - Casa Câmera, arte, antiguidade e experiências.
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