Coberturas

No último sábado, 18 de maio, o pré-lançamento da 12ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ BH) transformou o centro de Belo Horizonte em um verdadeiro palco de arte e cultura. O evento, organizado pela Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com o Instituto Periférico, surpreendeu os transeuntes com um vibrante Flash Mob na Praça Sete. A ação contou com a participação de quatorze quadrinistas que, ao som da DJ Aída, criaram ilustrações em tempo real e expuseram seus trabalhos para o público.

O objetivo do pré-lançamento foi envolver e convidar a população da capital mineira para o início do festival, marcado para a próxima quarta-feira, 22 de maio. A Secretária Municipal de Cultura, Eliane Parreiras, esteve presente e destacou a importância do FIQ para a cidade. “O FIQ é um patrimônio de Belo Horizonte e um momento de celebração dos quadrinhos. O Festival joga luz sobre essa produção artística extraordinária dos artistas da arte sequencial de Belo Horizonte, e de quadrinistas e ilustradores nacionais e internacionais, de maneira muito especial, mobilizando, formando público. O prefeito Fuad Noman tem nos orientado a buscar estratégias de democratização para que todo mundo possa vivenciar a vida cultural da cidade. E esse momento aqui é para chamar todas e todos os belo-horizontinos, crianças, jovens, adultos, idosos, para participarem do FIQ”, afirmou Parreiras.

Ela ainda acrescentou que, durante os cinco dias do festival, além da tradicional feira de quadrinhos, haverá exposições, mesas redondas com destacados nomes da arte sequencial e diversas ações formativas. Entre essas ações, destacam-se oficinas voltadas tanto para o público em geral quanto para quadrinistas, e iniciativas para a formação de novos leitores. “Mais de 3.000 alunos de escolas públicas terão acesso ao vale-livro, que dá oportunidade para que as crianças escolham as obras que querem ler, incentivando o pensamento crítico e a autonomia intelectual”, destacou a secretária.

Entre os artistas presentes no pré-lançamento, a ilustradora, quadrinista e roteirista Rebeca Prado ressaltou a influência do FIQ em sua carreira. “Sou de BH, frequentei o FIQ a vida inteira, sou 100% cria do festival. Faço o que faço porque o FIQ existe. E é muito importante ver como existem hoje mais mulheres nos quadrinhos. A curadoria do festival sempre foi muito preocupada com essa questão”, disse Prado, que desde 2009 se dedica à arte sequencial e estará expondo na feira deste ano.

E o quadrinista e ilustrador de Brasília, Igor Frederico, também presente na programação deste ano, também compartilhou sua experiência. "Já estive em outras feiras nacionais de quadrinhos, mas o FIQ é o que mais valoriza a arte sequencial. Aqui a gente realmente vivencia a arte dos quadrinhos, e tem para todos os gostos", comentou Frederico, que começou sua carreira em 2013 criando tirinhas românticas e políticas para o portal independente “Memórias de um outro”.

O pré-lançamento do FIQ BH foi um sucesso, preparando o terreno para o festival que promete movimentar ainda mais a cena cultural de Belo Horizonte nos próximos dias. Com uma programação diversa e inclusiva, o FIQ reafirma sua posição como um dos principais eventos de quadrinhos do país.