Coberturas

Nesse último sábado do mês de junho, dia (29), a Praça de Santa Tereza (Praça Duque de Caxias), localizada na região leste de BH, se tornou palco, para anunciar os ganhadores do 1º Festival de Tropeiro de Belo Horizonte no evento Sabores do Santa Tereza, além de produzir e servir a maior caipirinha do mundo.

De 10 às 22h, quem chegava na praça, se deparava com uma grande praça de alimentação, com mesas e cadeiras, barraquinhas do bares e restaurante participantes do concurso, espaço kids, coreto para shows, além de barraca de drinks especiais, bebidas, doces e churros.

Com um número expressivo de pessoas o consumo do tropeiro, do mais tradicional ao que levava banana, feijão cremoso, amendoim, frutos do mar, pinhão entre outros, era bastante apreciado. Além da cozinha Tropeira, montada e decorada, com mantimentos e utensílios da época, conduzida pelo Chef Rocco e equipe que preparavam ao vivo galinhada, arroz de porco e costela. Rocco detém o título de ter feito o maior tropeiro do mundo (Guinness Book -2015).

A programação durante todo o dia movimentou os visitantes através do violeiro Beto Trem Chic, o músico Marcelo Liverpool e a rainha da comitiva de Barretos, Helenice Cunha, acompanhada por berranteiros da cidade paulista.Mas quem se destacou foi a produção da maior caipirinha do mundo, com o objetivo de ser registrada e entrar para o livro dos recordes. Para a sua produção foi necessário um tonel de mil litros, 300 litros de cachaça, 100 quilos de limão, 60 quilos de açúcar, cerca de 500 quilos de gelo. Depois de tudo misturado por Bruno Cerutti, cerca de 2 mil copos foram vendidos e servidos por 10 barmans.

Segundo a idealizadora, empresária e “Drinqueira” Miriam Cerutti, autora do livro “A cozinha de minas e a coquetelaria no Mundo da Especiarias”, o circuito gastronômico dedicado ao feijão tropeiro teve como objetivo, celebrar e difundir o legado histórico e cultural desta receita que é uma maneira prática e nutritiva de se preparar alimentos secos e duráveis, capazes de suportar as longas jornadas dos tropeiros e hoje considerado um prato tipicamente nacional, que representa a miscigenação da cultura gastronômica brasileira.

O público votou e elegeu os 3 melhores tropeiros; Na categoria: Melhor Apresentação foi o The East Restô, de propriedade do chef Marlon, “Estou muito feliz em participar e ter sido reconhecido pelo público. Faço tudo como muito amor, e me sinto agraciado”,declara. Quanto ao Melhor Sabor, foi o Sheridan restaurante, de propriedade do Daniel Sheridan, “São 28 anos de caminhada, com muita dedicação e tradição familiar e essa vitória eu dedico a todos que trabalham e participam no dia a dia do restaurante”, afirma. O ganhador da Melhor Criatividade foi Dom Caixeta, comandada por Vanessa Rocha e Gustavo Caixeta.

Na premiação drinks com cachaça, a classificação ficou assim: Primeiro lugar- caipirinha Maluka - Tia Maluka; segundo lugar drink um gosto de Sol – Bar do Museu Clube Da Esquina; e o terceiro lugar drink Amazonas – Bar do Pedro.

“É, claro, no mês junino que tem tudo a ver com caipirinha e tropeiro. A segunda edição já está confirmada para 2025, pois essa foi um sucesso e superou as nossas expectativas”, conclui Miriam Cerutti.

A concepção do evento foi feita em parceria com a produtora cultural Perla Horta; realização Sigga Brasil e Santa Cultura Produções; patrocínio Sicoob, Cerveja Therezópolis; Apoio CDL, Cachaça Jeceaba e parceria: Mais Cultura Produções.