Coberturas
O festival musical “Tudo é Jazz” é apresentado na Praça da Liberdade em BH
MM Gerdau , 19/07/2024
Por Luiza Miranda
A MM Gerdau promoveu 22ª edição do Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, dias 19, 20 e 21 de julho reunindo e homenageou Ray Charles e Pixinguinha em shows ao ar livre na lateral do prédio icônico da entidade.
Em Belo Horizonte, o Tudo é Jazz é patrocinado pela Gerdau e Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. O festival conta ainda com apoio do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, que possui o patrocínio da Gerdau, e da CBMM. Possui também patrocínio da Brasilcap e do Farid Supermercados, pela Lei Rouanet.
O evento conta com uma exposição artística que apresenta desenhos e rabiscos de autoria do artista e estilista Ronaldo Fraga, que retrata os homenageados e poderá ser visitada até 28 de julho, no segundo andar do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal.
Ronaldo Fraga também comanda a direção artística do festival, assinando a identidade visual das peças gráficas e a cenografia da exposição itinerante, dos palcos da capital mineira, de Ouro Preto, além de Congonhas, Ouro Branco e Itabirito, por onde o evento também será apresentado.
Neste ano, a curadoria do Tudo é Jazz é do pianista, compositor e arranjador Gustavo Figueiredo e a direção geral do produtor cultural, Rud Carvalho, da New View Entretenimento e Comunicação.
Segundo Ronaldo Fraga, “é a segunda vez que sou convidado para fazer a direção criativa, gráfica e imagética do Festival de Jazz seguindo o conceito criado por Maria Alice Martins, mentora e criadora desse grande evento. O festival sempre homenageava grandes nomes do jazz internacional, mas eu disse que tínhamos que colocar na mesma mesa o nome do jazz internacional e brasileiro. E esse ano são dois pilares, o Ray Charles, que criou a música soul americana e Pixinguinha, que revolucionou o chorinho e criou o jazz brasileiro. Esses talentos nascem todos os dias, em todo lugar, e principalmente no Brasil, mas o que falta é oportunidade e inclusão, outro ponto chave do festival, que sempre foi o desejo da Maria Alice”.
“Desde o início minha criação origina do desenho e, quando eu comecei a desenhar, nem sabia que chegaria aqui. Era para ser uma exposição de fotos, mas a equipe toda falou que tinha que ser uma exposição minha, num evento que fosse diretor. A seleção dos vídeos também foi realizada por mim e por uma equipe, sendo que pensamos em quem é a amante desses dois grandes mestres, mas quem também não os conhece”, concluiu Ronaldo Fraga.
Rud Carvalho, comentou: “O objetivo do festival é trazer músicos internacionais e nacionais para dividir o palco com os mineiros, além de incentivar e fomentar nossos talentos locais. É um festival que já trouxe mais de 1.600 shows para Minas Gerais e que segue essa tradição como o primeiro festival de Minas Gerais, que hoje contempla mais de 30 festivais. Ou seja, deixa um pouco de legado para o Estado e um pouquinho de influência na cultura e no turismo. A Maria Alice, criadora do festival, foi uma pessoa pioneira de sua geração e nos deu a oportunidade de continuar com o projeto. E uma parceria também que deu muito certo com o Ronaldo Fraga, que está à frente do projeto como o curador artístico e isso trouxe um ar de novidade para o festival”.
Poliana Rozado, jornalista, salientou: “Essa é a primeira vez que o Tudo é Jazz acontece na parte de fora do museu, atraindo mais pessoas e isso vai muito de acordo com o que o Tudo é Jazz acredita, que é a democratização do acesso. Então, o evento acontece em outros locais justamente para levar o jazz para outras pessoas. Assim como a curadoria musical, que visa unir o jazz a outros estilos musicais, justamente para atrair esses novos públicos”.
Mais informações no site: www.tudoejazz.com
Instagram: @tudoejazz
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