Coberturas

A capital mineira foi agraciada com uma exuberante coletânea de óperas que marcaram o repertório mundial em um único espetáculo. A Fundação Clóvis Salgado apresentou, nessa quinta-feira (20), a tão esperada montagem operística intitulada "Viva Ópera: Espetáculo dos Clássicos Operísticos", que encantou a plateia no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes e seguiu com as apresentações nos dias 21 e 22.

A estreia do espetáculo encantou a plateia e a diversidade do repertório da ópera recebeu aclamação do público, que foi presenteado com interpretações emocionantes e cenários espetaculares desde o saguão do teatro. A montagem "Viva Ópera: Espetáculo dos Clássicos Operísticos" foi dividida em duas partes, com diversas cenas, cenários, figurinos e adereços, proporcionando uma experiência inigualável.

Com concepção e direção cênica do renomado argentino Pablo Maritano, conhecido por seu trabalho "L'italiana in Algeri", e direção musical e regência da maestra Ligia Amadio, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o espetáculo prometeu e cumpriu uma viagem inesquecível pelo universo da Ópera.

A Temporada Lírica da Fundação Clóvis Salgado proporcionou ao público trechos de nove das mais importantes óperas italianas da música erudita, incluindo obras atemporais de Giuseppe Verdi, como "La Traviata", "Aida" e "Rigoletto"; de Giacomo Puccini, com "Madama Butterfly"; e de Gioachino Rossini, com "O Barbeiro de Sevilha". O elenco contou com a participação da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais, além de cantores solistas e bailarinos do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart.

"A ópera é uma combinação de todas as artes e por isso se mantém viva mesmo tendo nascido há mais de quatro séculos na Itália. As histórias falam de todas as emoções humanas, e nos tocam na nossa humanidade, nas nossas fibras mais íntimas por isso, e outros fatores, a ópera é um fazer artístico atemporal. Nas óperas temos amores, traições, desenganos, amizade, crimes, festas, batalhas, cerimônias. Temos deuses e deusas, reis e princesas. Mas também temos pessoas como nós, heróis e vilões, aventuras e perseguições. Nas óperas temos de tudo, de sonhos à pesadelos", enfatizou o diretor cênico Pablo Maritano.

Para Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o evento demonstra a vocação e a capacidade de realização da instituição, com ampla receptividade dos públicos. "Com o 'Viva Ópera', o Palácio das Artes revela sua capacidade artística, musical, de canto, dança e de seus acervos de cenários e figurinos", disse ele, destacando a importância do trabalho que envolveu a colaboração de diversas entidades culturais.

O espetáculo "Viva Ópera: Espetáculo dos Clássicos Operísticos" é uma realização do Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Fundação Clóvis Salgado, Circuito Liberdade e Ministério da Cultura, e correalizado pela APPA - Arte e Cultura. Conta com o apoio dos mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, patrocínio máster da ArcellorMittal e patrocínio da Usiminas e Copasa, além do apoio da AngloGold Ashanti por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A Rede Minas e a Rádio Inconfidência também oferecem apoio ao evento.