Coberturas

Secretário de Estado de Cultura e Turismo visita Galpão do Mesa Brasil Sesc na entrega de doações do #ARteSalva

Mesa

Mesa Brasil Sesc, 18/08/2020
Por Vitor Cruz

Desde seu lançamento em 1º de junho, o #ARteSalva, projeto do Governo de Minas Gerais e Sesc em Minas, em parceria com mais de 60 entidades da iniciativa privada e sociedade civil, promoveu diversas ações de fomento, capacitação e assistência a profissionais das cadeias da Cultura e do Turismo impactados pela pandemia de coronavírus. Ao longo dos últimos dois meses e meio, mais de 230 mil pessoas foram beneficiadas, com arrecadação de mais de 437 toneladas de cestas básicas, a transmissão de mais de 30 lives solidárias e informativas e o lançamento de R$ 6 milhões em editais de fomento.

Para acompanhar as mais recentes entregas de alimentos do #ARteSalva, nesta terça-feira (18/8), o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, visitou o galpão do Mesa Brasil Sesc juntamente com o subsecretário de Cultura, Fábio Caldeira, e com o diretor de Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas, Grijalva Duarte Júnior.

A visita, que respeitou todos os protocolos de distanciamento social determinados pelos órgãos públicos, teve a proposta de celebrar a importante parceria entre Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e Sesc em Minas, ao mesmo tempo em que os representantes de ambas as instituições conferiram mais uma leva de doações que serão entregues a várias entidades. Para Leônidas Oliveira, a parceria com o Sesc foi fundamental para que a ajuda chegasse aos mais necessitados. “No início do processo, quando procuramos o Sesc, apresentamos a necessidade de distribuir alimentos para um grande volume de pessoas que estavam desamparadas. O apoio logístico do Sesc foi fundamental para tudo o que tem sido arrecadado e distribuído”, disse.

Para o diretor Programas Sociais, Serviços e Operações do Sesc em Minas, Grijalva Duarte Júnior, a parceria com a Secult se mostrou extremamente eficaz. “Essa colaboração pode ser considerada um case importante de sucesso, pois mostrou que uma parceria público-privada funcionou tão bem em prol de comunidades que tanto necessitavam de doações e tinham necessidades básicas, e o Sesc entrou como um vetor para propiciar e acelerar o processo. É uma ação que pode servir de exemplo para outras entidades privadas de como unir esforços com o poder público no momento que a sociedade precisa tanto dessa ajuda e desse apoio.

Segundo Leônidas Oliveira, as ações de formação e capacitação online promovidas possibilitam uma articulação maior para o projeto. “Com as lives informativas e solidárias, o #ARteSalva ajudou a gerar renda para os artistas”, ressaltou.

O projeto também possibilitou a elaboração de políticas públicas emergenciais para fomentar o setor cultural durante o período de pandemia. Até o momento, já foram publicados três editais, somando um montante de R$ 6 milhões em recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Outras iniciativas já estão em planejamento e, mesmo com o encerramento do #ARteSalva previsto para o fim de agosto, a cadeia cultural e do turismo vai contar com novas formas de auxílio, provenientes dos recursos da Lei nº 14.017, Lei Aldir Blanc. A Secult tem planejado ações e estratégias para operacionalização da Lei em Minas Gerais, com várias medidas, que podem ser conferidas AQUI.

Ações em rede

Das mais de 230 mil pessoas beneficiadas por meio do #ARteSalva, as comunidades circenses e dos povos tradicionais de Minas, como os quilombolas, os artesãos e os ciganos, completam essa rede articulada. As doações de alimentos e outros itens chegaram em boa hora para os artistas do Circo Castelli, que está montado em Contagem desde o início da pandemia. Sem poder realizar suas apresentações desde março, a receita do circo caiu, o que gerou uma série de incertezas para os circenses, que somam seis famílias. É com a ajuda obtida por meio das doações do #ARteSalva que a comunidade do circo tem conseguido se manter.

A diretora artística do Castelli, Fernanda da Silva, diz que o circo ficaria apenas 15 dias na cidade e, então, seguiria em turnê para outros locais. Há cinco meses, estão parados e contando com a solidariedade das pessoas. “A gente nunca imaginou receber doação. A gente sempre ajudou, sempre doamos cestas básicas. E, agora, estamos na situação contrária. Essa ajuda é muito importante para todos nós. O circo foi uma das primeiras atividades a parar e temos certeza que seremos um dos últimos a retomar as atividades. Então, essas doações são muito bem vindas”, disse.

Fotos: Ton Nettos
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