Coberturas
Projeto “Descobrindo a Cachaça D’Alambique”ressaltaa tradição mineira de produzir a bebida
Mercado de Origem, 27/08/2024
Por Lídia Sucasas
Na terça feira, dia 27 de agosto, que um grupo seleto da imprensa, autoridades e convidados, se reuniu na Cava Zé Ribeiro, espaço construído para a cachaça de Alambique, no Mercado de Origem, localizado às margens da BR 356, no bairro Olhos D’água, em Belo Horizonte.
O objetivo desse momento foi apresentar o projeto “Descobrindo a Cachaça d’ Alambique, que terá a sua primeira edição no Mercado de Origem Olhos d’água entre os dias 11 à 15 de setembro.
A apresentação do projeto foi conduzida pelo gestor cultural e coordenador geral do evento Bosco Ladeira, juntamente com Humberto Candeias, curador do evento, Elias Tergilene idealizador do Mercado de Origem, Gilson de Assis Sales representante do secretário de estado e Agricultura Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, João Paulo Martins presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha–MG) e representante do secretário de Estado e Cultura e Turismo de Minas Gerais e a secretária Adjunta de Comunicação do Estado de Minas Gerais Bárbara Botega.
Para quem quiser ter o prazer de degustar uma boa cachaça, esses dias serão para celebrar essa bebida icônica, junto aos seus apreciadores e todos os que desejarem conhecer mais essa tradição. Cinco dias que contarão com uma extensa programação com rodadas de negócios, palestras, feira de produtores e expositores, aulas show, concursos e atrações musicais. Uma experiência completa para os admiradores da Cachaça de Alambique.
O evento irá reunir diversas marcas mineiras, através de uma feira, sendo que 289 cachaças registradas já estão inscritas para participar do 1º concurso de Avaliação da Qualidade das Cachaças de Alambique e Aguardentes de Cana Mineiras promovida pelo governo de Minas e realizado pela Emater. O julgamento das bebidas será realizado no período de 11 à 13 de setembro, ressaltando que o dia 13 é o Dia Nacional da Cachaça, desde 2009.
Para Humberto Candeias Cavalcanti, produtor, apreciador e curador do projeto, “destacar a produção da Cachaça de Alambique, mostrar a diferença para o mercado consumidor sobre o processo de produção, estimular a legalização das marcas e um novo rótulo que poderá ter como destaque o nome cachaça de Alambique, irá valorizar a bebida no sentido de alta categoria, qualidade sensorial e legalidade.
“E para o fortalecimento e promoção da bebida será a rodada de negócios. Onde 12 empresários do mais diversos setores, irão conversar com o produtor que terá uma hora para apresentar a bebida e fazer negócio”, explica Bosco Lacerda.
Esse evento foi o pontapé inicial para o fortalecimento da identidade da cachaça de Alambique. “Queremos que o consumidor entenda quais são as qualidade da cachaça de alambique, bebida que é brasileira e patrimônio material de Minas Gerais”, afirma Humberto.
De acordo com Gilson Sales, representante do secretário da SEAPA, “Minas Gerais é o principal produtor da bebida com: 504 cachaçarias registradas que representam um terço da produção nacional. Sendo a cachaça de Alambique a mais exportada. E a cachaça hoje tem sido inserida na vida dos mineiros de forma muito elegante”, conclui.
“Nossa hospitalidade mineira, ao oferecer uma cachaça, reforça a nossa identidade”, diz o presidente do IEPHA, João Paulo Martins.e
“Todas as secretárias devem se entender e conversar entre si sobre as ações. Para poder celebrar esse tipo de iniciativa. Os incentivos econômicos são bastante importantes quando o produto tem qualidade. E observo que o povo mineiro tem orgulho de ser mineiro”, finaliza a secretária adjunta de comunicação do estado, Bárbara Botega.
As inscrições para participar do evento ainda estão abertas.
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