Coberturas
Paul McCartney apresenta sua turnê, “One on one”, em BH
Mineirão, 17/10/2017
Por Anna Castelo
Aos 75 anos, Paul McCartney o maior artista vivo da música mundial, faz tudo (ou quase tudo) absolutamente igual, porém cada vez mais única. Incansavelmente como há décadas, fez tremer o gigante dos mineiros, protagonizando sua turnê mundial, “One on one”, que teve início em abril de 2016 em Fresno, Califórnia e desde então, já foram mais de 60 apresentações. O peso da idade e da carreira e de ser Paul McCartney, não o faz parar! Ele simplesmente sacode e emociona o público.
Belo Horizonte, que assistiu, em maio de 2013, à estreia da turnê “Out there!”, vibrou em recebê-lo, no dia 17, no Mineirão que foi a 23ª apresentação de Paul McCartney no Brasil.
Durante o show, Paul dedicou canções a esposa, Nancy Shevell, que estava presente no Mineirão e aos eternos parceiros, John Lennon e George Harrison. O play list foi composto 39 canções, sendo 26 dos Beatles em três horas de apresentação.
Dois imensos telões postados na lateral do palco – exibiram imagens agigantadas e antigas de Paul e dos Beatles ao som de versões das canções deles – conduzindo o show para a imensa maioria da plateia.
O palco, que Paul divide com seus quatro músicos – o guitarrista Rusty Anderson, o multi-instrumentista Brian Ray (guitarra, violão e baixo), o baterista Abe Laboriel Jr. e o tecladista Paul “Wix” Wickens – ganha diferentes contornos a cada música, com as animações dos Beatles que acompanham Got to get you into my life, ou o clipe que exibe a modelo Kate Moss em Queenie eye.
O Português nada foge ao script e a comunicação na língua nativa de cada país, marca suas turnês mundiais, e deixa a plateia mais ouriçada.
Sem sair de cena, ele vai se multiplicando e parece se divertir mais do que qualquer um. O baixo que toca no início dá lugar a uma Gibson customizada, depois substituída pelo piano, em seguida trocado pelo violão.
Cada conjunto de canções dialoga entre si. Queenie eye (dançante na medida) e New, ambas de 2013, casam muito bem com Lady Madonna, que, por seu lado, acaba dialogando com a mais recente música do repertório –
FourFiveSeconds (2015), a canção que uniu Paul McCartney a Kanye West e é originalmente interpretada por Rihanna. No show, Paul se apropria completamente da música. Chama a atenção do público para acompanhar o refrão, cuja letra é destacada no telão.
Os fogos no refrão de Live and let die (Fantástico!!); os celulares acesos de todo o estádio que emulam as luzes de vela acompanhando Let it be, e os cartazes brancos com o refrão de Hey Jude surgem por todos os lados, deixando o Mineirão belíssimo.
No bis Paul e sua banda voltam para o palco empunhando três bandeiras: do Brasil, do Reino Unido, e do movimento LGBT (com as cores do arco-íris). A plateia, rendida vem abaixo. O final se aproxima e Paul ainda finge ir embora, mas o show se encerra mesmo com Golden Slumbers/Carry that weight/The end.
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