Coberturas

Inforuso 2013 amplia diálogo com o setor público

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Hotel Ouro Minas, 24/10/2013
Por Vitor Cruz

Profissionais, estudantes e empresários da área de Tecnologia da Informação tiveram um encontro marcado, durante a 29ª edição do Inforuso, um dos eventos mais importantes do setor. Realizado no hotel Ouro Minas, na terça-feira (29), o congresso contou com a presença de diversas autoridades e especialistas do segmento. Na pauta deste ano, os participantes puderam debater o desenvolvimento da TI e a participação mais ativa do poder público, por meio do projeto MGTI 2022, iniciativa que vai consolidar Minas Gerais e o Brasil como grandes plataformas tecnológicas.

 

Idealizado pela Sucesu Minas, o evento ganhou um novo modelo. Em edições passadas, funcionava como feira e, além das discussões sobre a TI, abria espaço para a comercialização de softwares e geração de negócios entre os participantes. Agora, com o formato de congresso, o foco do Inforuso tem sido o debate de ideias, conceitos e tendências. Por isso, a programação possui uma série de palestras, keynotes e painéis, que abordam os temas mais coerentes sobre o mercado e a atuação dos profissionais.

 

De acordo com o vice-presidente executivo da Sucesu Minas, Leonardo Bortoletto, privilegiar a discussão de ideias e a realidade do mercado tem sido a melhor maneira de aprimorar a atuação do Inforuso e, consequentemente, torná-lo um evento ainda mais atrativo. “Nós temos grandes cabeças falando daquilo que, verdadeiramente, chegará na nossa tela de computador, no chão de fábrica, na tela do smartphone. O público sai enriquecido de informação de qualidade”, disse.

 

A atuação conjunta entre governo e iniciativa privada foi um dos destaques desta edição. O projeto MGTI 2022, por exemplo, vai colocar Minas Gerais e o Brasil na vanguarda tecnológica, até 2022. O setor privado já vem dando os primeiros passos e lançou a “Frente Parlamentar para Defesa dos Interesses do Mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação”, comissão com representantes das áreas pública e empresarial, que vai analisar e discutir avanços e melhorias para o setor.

 

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues. “nós (governo) estamos saindo de um tempo em que o estado atrapalhava. Existia a reserva de mercado para a área de TI, que foi extremamente nociva para a indústria brasileira, porque parecia que nós estávamos criando um privilégio, quando, na verdade, estávamos limitando a atuação do mercado”, disse. Para ele, alinhar o diálogo entre poder público e setor privado é fundamental, já que os objetivos a serem alcançados são muitos, e “o governo precisa interpretar o sentimento do setor e chegar com o suporte necessário para continuar avançando”, apontou.

 

Ainda segundo o secretário, o MGTI 2022 é o melhor exemplo de concepção estratégica para o desenvolvimento da área tecnológica. “O governo assume a responsabilidade que cabe: a de construir um ambiente para que a iniciativa privada e a academia possam desenvolver tecnologias, gerar novos negócios e produtos para que o setor prospere. E as empresas entram com a vontade de transformação e aprimoramento, tanto da mão-de-obra, quanto do mercado”, finalizou.

Foto: Ana Paula

Fotos: Ana Paula
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