Coberturas
Capital Inicial celebra 40 anos de estrada em BH
Expominas BH, 17/11/2023
Por Ivana Andrade
Uma noite nostálgica aos embalos dos anos 80 e com muito rock’n’roll. Este foi o legado deixado pelo Capital Inicial no último sábado, 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte. O show faz parte da turnê comemorativa dos 40 anos de estrada da banda. A abertura ficou por conta do grupo O Que Sobrou do Caos que agitou a galera com clássicos inspirados pelo grunge de bandas como Silverchair, Stone Temple Pilots e Nirvana.
Com duração de um pouco mais de duas horas, o show foi interativo do início ao fim, com a participação ativa do público que cantou o tempo todo e se emocionou com a performance do grupo, que ressaltou a sua energia no palco. O repertório foi composto por músicas novas, faixas preferidas dos fãs e sucessos repaginados que marcaram a trajetória artística da banda como “A sua maneira”, “Fátima”, “Primeiros erros” e “Natasha”.
O quarteto, representado por Dinho Ouro Preto, Yves Passarell, Fê Lemos e Flávio Lemos, abriu o espetáculo com a canção “Insônia”. Um dos pontos altos da noite foi a execução da música “Que país é este” do Legião Urbana. A cada canção os fãs entoavam um coro entusiástico, o que emocionou o vocalista diversas vezes. “Quando a gente consegue colocar uma multidão cantando numa só voz é algo que transcende qualquer coisa. Hoje tem 7.500 pessoas aqui. Somos todos um”, disse Dinho Ouro Preto.
E quando o vocalista anunciou que o show estava chegando ao fim, os fãs não se conformaram e, no lugar dos tradicionais “bis” ou “mais uma”, gritavam “Eu não vou embora”, o que sensibilizou a banda que tocou mais canções como “Independência” que levou o público ao delírio. Mas, o ápice da despedida foi quando Dinho Ouro Preto fez uma capela, acompanhado por seus companheiros, já sem os instrumentos musicais, e juntos cantaram “We Will Rock You” do Queen.
O espetáculo contou a direção musical de Dudu Marote, produção executiva de Fernando Tidi, direção geral de Luiz Oscar Niemeyer e direção executiva de Luiz Guilherme Niemeyer. A direção de arte ficou à cargo de Batman Zavareze, projeto de iluminação por Cesio Lima, direção de animação por Eduardo Souza e direção de fotografia por Márcio Zavareze. Os arranjos são da própria banda com Dudu Marote.
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