Coberturas

Zé Ramalho anima noite em BH ao som do nordestino

Ramalho

Chevrolet Hall BH , 30/11/2013
Por Elmo Gomes

Em plena primavera onde as árvores florescem, Belo Horizonte recebeu de braços abertos, assim como estão as flores, um dos mestres da música nacional, Zé Ramalho. Que depois de um jejum dos palcos resolveu por de novo o pé na estrada para o deleite dos seus fãs país afora.

 

Nesta turnê, Zé Ramalho revisita seu trabalho passeando por várias épocas, cantando e encantando o público ao entoar músicas consagradas por crítica e fãs ao longo de sua bela carreira.

 

As luzes se acenderam, os primeiros acordes soaram no ar e lá estava ele, Zé Ramalho, com o carisma e a energia de sempre. As primeiras músicas foram dando o tom do espetáculo, e quando prestigiou as mulheres em Mulher Nova Bonita e Carinhosa, o público respondeu à altura e Zé agradeceu com uma seqüência de tirar o fôlego, Beira Mar, A Terceira Lâmina, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu, Eternas Ondas, que por sinal teve um duelo entre o saxofonista, Toti Cavalcanti e o tecladista, Dodô de Moraes, demonstrando todo o talento da Banda Zen que ainda tem na bateria, Edu Constant, percussão, Zé Gomes e no contrabaixo, Chico Guedes que sem sombra de dúvida têm uma sintonia incrível entre si e com o Zé Ramalho formando um time de primeira que se completam mutuamente.

 

Para atingir o ápice do show Zé Ramalho invoca o Avohai, que faz com que o público presente se entregue de vez ao mestre e com uma voz uníssona ouviu-se cada palavra da letra dessa música como se fosse um hino. Devoção, Chão de Giz, Garoto de Aluguel, tiveram o mesmo poder de sedução musical e Zé Ramalho então conclama o povo a dizer que apesar de ser marcado pelo sofrimento é um povo feliz, e teve seu pedido atendido, todos cantaram quase que como uma canção de protesto, numa manifestação de paz e alegria o Admirável Gado Novo.

 

Chegou o momento especial do show, como disse o próprio Zé. O mestre reverenciou o mago do Rock Nacional. Praticamente como se fosse uma oração, Zé Ramalho abriu sua garganta em Guita e Medo da Chuva, em uma homenagem a Raul Seixas. Para finalizar a cantor nordestino convoca a todos para sacudirem a cabeleira e em ritmo de festa tipicamente nordestina os presentes pulam, dançam, cantam e se divertem ao som de Frevo Mulher.

 

Ainda teve tempo para um bis onde Zé Ramalho relembrou outro mestre, Luiz Gonzaga e despediu de todos, que com certeza estavam em êxtase pela excelente apresentação desse mito da música não só brasileira, mas mundial, sem perder o seu jeito nordestino de ser.

Fotos: Eliene Das Dores

Fotos: Eliene Das Dores
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