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Acervo do Museu de Mineralogia passa a integrar Museu das Minas e do Metal
O relevante acervo geológico do Museu de Mineralogia Prof. Djalma Guimarães (MMPDG), constituído de minerais, rochas, gemas, minérios, fósseis, meteoritos e outros materiais, e de acervo bibliográfico, passará a integrar o Museu das Minas e do Metal, a ser implantado no Circuito Cultural da Praça da Liberdade. O acervo do MMPDG será cedido ao Estado de Minas Gerais, mas continuará pertencendo ao Município de Belo Horizonte. O projeto da nova instituição museológica prevê a incorporação e expansão de todo o acervo do Museu de Mineralogia, que ficará fechado para o público a partir de 31 de dezembro de 2009. Ao Museu das Minas e do Metal serão destinados espaços expositivos da sede, implantada no antigo prédio da Secretaria Estadual de Educação. A abertura do Museu para visitação está prevista para março de 2010, sendo que a restauração foi concluída em dezembro deste ano. Com projeto museográfico moderno e ousado, novo recorte conceitual e espaços de grandes dimensões, o novo museu redimensiona a presença da coleção do Museu de Mineralogia Prof. Djalma Guimarães na cidade. Nessa perspectiva, está prevista a apresentação do Inventário Mineral – rica coleção de minerais expostos em gavetas interativas –, além de um espaço dedicado ao geólogo mineiro Djalma Guimarães. Criado em 1974, o Museu de Mineralogia Prof. Djalma Guimarães funcionou até 1992 em edifício neogótico, em estilo manuelino, localizado na rua da Bahia, esquina com avenida Augusto de Lima, hoje sede do Centro de Cultura Belo Horizonte. Fechado por por oito anos, o Museu foi reaberto em junho de 2000, como parte integrante do Memorial da Mineração, na Praça da Liberdade, no prédio conhecido como “Rainha da Sucata”, de concepção pós-moderna, cujo projeto é de autoria é dos arquitetos Éolo Maia e Sylvio Emrich de Podestá. Nos últimos nove anos, o Museu desenvolveu uma série de projetos visando dinamizar sua atuação nas áreas educacional, cultural, de pesquisa, lazer e turismo. Ocupando três andares do referido prédio, O Museu de Mineralogia Prof. Djalma Guimarães reuniu em seu acervo cerca de 1.000 amostras em exposição, de um conjunto total de mais de 3.000 peças, sendo 70 a 80% procedentes de ocorrências de Minas Gerais. Amostras de outros estados brasileiros compõem 10 a 15% e as restantes são provenientes de outros países. As primeiras amostras do MMPDG são oriundas da exposição existente na antiga Feira Permanente de Amostras, extinta nos anos de 1960. Ao longo dos anos, a ampliação do acervo deu-se, principalmente, por meio de doações. O acervo bibliográfico do Museu é constituído por livros, periódicos e publicações científicas e didáticas, na área de Geociências. Todo ele é voltado para a pesquisa de usuários e interna, dando suporte às ações de natureza técnica do Museu, como a organização, classificação e descrição das amostras. Neste conjunto, destaca-se a Coleção Djalma Guimarães, constituída por um conjunto de trabalhos publicados, livros, aulas, fotografias e discursos, entre outros, a maioria de autoria do próprio Prof. Djalma Guimarães. Cumprindo seu compromisso com a preservação e divulgação desse precioso acervo, a Prefeitura de Belo Horizonte, ao realizar a sua cessão, mantém o seu maior objetivo que é tornar conhecida dos cidadãos a produção mineral do Estado de Minas Gerais, destacando sua importância histórica, econômica e cultural no cenário mineiro, nacional e internacional.
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