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Grupo de Dança retorna aos palcos de BH com premiado espetáculo
O melhor espetáculo de dança de Minas Gerais em 2008, segundo o prêmio Sesc/Sated, será uma das principais atrações da 35ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança, com apresentações nos dias 16 e 17 de fevereiro e 2 e 3 de março (segundas e terças-feiras). "Tá Passando...", do Camaleão Grupo de Dança, apresenta uma aventura memorialista inspirada na obra do artista plástico mineiro Farnese de Andrade, baseada em pesquisas do Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte. O espetáculo, que também recebeu o prêmio Sesc/Sated 2008 de melhor direção para Marjorie Quast tem coreografia do pernambucano Jorge Garcia, será apresentado sempre às 20h. Os ingressos custam R$10. SOBRE O ESPETÁCULO Décima montagem do Camaleão Grupo de Dança, "Tá Passando..." estreou em 2007, quando recebeu o 5º Prêmio Usiminas / Sinparc de Melhor Bailarina (Clara Lodi) e de Melhor Figurino. O espetáculo teve seu ponto de partida nas pesquisas do Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte e nas oficinas que o Camaleão vem realizando desde 2005 com diversos coreógrafos. Do encontro com o pernambucano Jorge Garcia nasceu o espetáculo, que fala sobre a relação entre o tempo e a memória, a partir de uma releitura da obra do artista plástico mineiro, nascido em Araguari, Farnese de Andrade (1926/1996). A dimensão extremamente pessoal do trabalho do artista foi a senha para o processo criativo marcado pela estreita colaboração entre o coreógrafo e os bailarinos. Tal qual a obra de Farnese, "Tá Passando..." se lança num universo de lembranças intermitentes, um ambiente repleto de relicários, oratórios, fotografias e objetos antigos. Adaptável para dois formatos de apresentação (palco italiano ou rua), a cenografia assinada por Ed Andrade compõe um clima memorialista, de reminiscências. São fotografias e objetos que falam de um passado inquieto, que não podemos remover ou processar. O espetáculo traduz a memória particular e as referências da vida de todo o elenco, apontando na direção da ação do tempo sobre as pessoas, do tempo sobre a memória. A trilha sonora foi selecionada pelo próprio grupo e inclui Zé Coco do Riachão, Dolores Duram, Paganini e Chopin, assim com algumas peças da cenografia e dos figurinos, trazidas pelos bailarinos como contribuição para a atmosfera de pessoalidade e lembranças biográficas.
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