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Tambolelê comemora 15 anos com show no Mercado das Borboletas
Com o ritmo contagiante que já conquistou os quatro cantos do mundo, grupo promete uma apresentação histórica, com participação de convidados O grupo mineiro Tambolelê, essencialmente de percussão, com ritmos afro-mineiros, está completando 15 anos de história, arte e solidariedade. Para comemorar a data, o conjunto fará uma apresentação especial no dia 17 de fevereiro, às 21h, no Mercado das Borboletas (Av. Olegário Maciel, 742 | Centro). O show contará com um convidado especial, o multi-músico Maurício Tizumba e a participação do Bloco Oficina Tambolelê. A noite contará também com a discotecagem do DJ César Coelho. Esta apresentação faz parte da programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança e de um projeto mantido pela TIM, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Formado pelos percussionistas Santonne Lobato, Geovane Sassá e Sérgio Pererê, o Tambolelê promete agitar a noite com o ritmo forte e vibrante dos tambores que já se apresentaram em diversos países. Tendo como foco central a emoção, o grupo sempre leva ao palco, além de muito entusiasmo, a magia dos elementos das congadas e uma mistura de ritmos ancestrais com pitadas de sons contemporâneos, como blues, rock´n roll, funk e black music. No dia 17/2 o Tambolelê faz um apanhado do que foi mais representativo nesta caminhada de 15 anos e apresenta canções inéditas como, “Velho de Coroa”, "Coração de Marujo” ao lado de outras bastante conhecidas do público, como: “Ondequê”, “Costura da Vida” e “Estrela Natal” Neste show, além dos tambores e das vozes do trio, estarão no palco Acauan Rane (guitarra), Aloísio Horta (violão) e Daniel Guedes (percussão). O que se ouvirá é um som novo, que passeia com competência entre claras inspirações de raízes, do pop e, ao mesmo tempo, da música erudita. Paixão, cores e cheiros fazem parte de um show em que o público poderá curtir uma boa música, dançar ao som dos batuques, apreciar um espetáculo cênico-musical e se conectar com o universo da cultura afro-mineira. Em suas apresentações, o grupo conta com diversos tipos de instrumentos, como caixa de folia e de bateria; pandeiro; bumbo; tacos; atabaque, pandeirão e os inusitados djembés; tama; patangome; xequerê; caxixi e cowbels. E para o Tambolelê vale tudo, até improvisar com panelas e bandeja de inox; latas e até unhas de capivara. Para o público, será um espetáculo emocionante e surpreendente. O Grupo Tambolelê Criado em 1995, durante o Festival de Arte Negra, o Tambolelê é um grupo essencialmente percussivo e é hoje considerado como um dos mais importantes do país. É formado por Santonne Lobato, Sérgio Pererê e Geovane Sassá e tem como proposta registrar as relevâncias dos ritmos afro-mineiros, dando um toque especial a esses e fazer novas leituras musicais em torno do imaginário presente na cultura popular brasileira. O Tambolelê explora novas tendências no universo percussivo, utilizando instrumentos convencionais e não convencionais confeccionados por um de seus integrantes (Santonne Lobato), mesclando em suas oficinas e shows, as mais variadas expressões artísticas com uma pequena dose de humor. Essa mistura de sons produz um belíssimo resultado. “Paralamas do Sucesso”, “Uakti”, “Milton Nascimento”, “Djavan” e “Maurício Tizumba”, são alguns dos artistas que já utilizaram os instrumentos criados por Santonne, durante suas apresentações. Além desses trabalhos, o grupo ministra oficinas de percussão em instituições educacionais e empresas, destacando-se neste âmbito a preparação para o Mundial da França em 1998, da banda carioca Afro Reggae. Em 2000 participaram do “BH Fashion Week”, fazendo a trilha sonora ao vivo do desfile da estilista Graça Ottoni, levando o público presente ao delírio. No mesmo ano, com a música “Tempo das Águas”, conquistaram o terceiro lugar no Festival da Música Brasileira, realizado pela TV Globo. O primeiro cd – “Tambolelê”, com direção de Ivan Corrêa foi lançado em 2001, sendo um apanhado do trabalho apresentado pelo grupo durante os shows de enorme sucesso nos palcos de Minas. Sob o comando de Gabriel Villela, o Tambolelê apresentou em 2002, o show “Kianda”, sucesso de crítica e público. “Kianda” é também o nome dado ao segundo cd do grupo, que conta com participações mais que especiais de Chico César e Maurício Tizumba e foi lançado em junho de 2004. Em 2005 o Grupo ganhou como presente pelos seus 10 anos o apadrinhamento de Milton Nascimento, fazendo com ele shows em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Nova York. Exemplo de perseverança e realização o Tambolelê tem realizado shows e oficinas por diversos países: - Participaram duas vezes do “Encontro Internacional de Professores na Espanha - Realizou turnê de shows em 15 cidades do México - A convite do governo colombiano realizou um trabalho de inclusão social nas favelas de Medelín - Em 2009 foi à Nova Zelândia, realizar uma turnê por seis estados. - Ano passado, em 2010 realizou 11 shows e oficinas na famosa Expô Xangai na China. Inclusão Social O Tambolelê durante toda sua história – 15 anos - tem promovido um sério trabalho de desenvolvimento cultural e de inclusão social. Através da música cria oportunidades de resgate da cidadania para crianças e adolescentes que vivem em situação de risco. Isso porque o Tambolelê busca criar oportunidades de aprendizado, levando conhecimentos sobre a arte da música e da confecção de tambores, através de shows, oficinas e exposições às comunidades carentes de todo o estado de Minas Gerais e outros lugares por onde passa. Exemplos dos resultados obtidos pela ação social do Tambolelê podem ser visto em Varginha onde ex-alunos de uma das oficinas realizadas pelo grupo na cidade, formaram um grupo que vem se apresentando pela região, com boa receptividade do público. “É quando podemos ver o objetivo do movimento ser alcançado, através da difusão da cultura dos tambores mineiros”, explica Santonne Lobato, do Tambolelê. O grupo mantém atualmente o Centro Cultural Tambolelê, localizado no bairro Novo Glória, na capital mineira, cuja filosofia é integrar socialmente os jovens por meio de oficinas para jovens alunos de toda a rede escolar da região noroeste de Belo Horizonte. Hoje, somente no Centro Cultural, são oferecidas nove oficinas em parceria com instituições privadas, gerando empregos na área de educação e cultura. Além do Centro Cultural Tambolelê, o grupo realiza oficinas constantemente nas comunidades do Morro do Querosene (Região administrativa do Centro-Sul de Belo Horizonte) no Bairro Cachoeirinha em Belo Horizonte e em várias cidades do interior de Minas Gerais através de multiplicadores que já frequentaram o grupo e hoje são também instrutores. Além de música, percussão e produção de tambores, as aulas do Centro Cultural Tambolelê buscam introduzir a arte como ferramenta de trabalho e inclusão social. De acordo com Santonne, as oficinas abordam noções de cidadania, formação humana e intelectual de forma a motivar os jovens a buscar cada dia mais conhecimento. Origem do nome Tambolelê, Tambolelê, Tambolelê... A sonoridade sempre foi uma preocupação do trio ao escolher o nome do grupo. Em princípio, a idéia era fazer referência a um instrumento chamado Tabuletê. Porém o radical ‘tabu’ não agradava. Decidiram usar a palavra tambor, pelo caráter lúdico do instrumento. ‘Lelê’ foi um complemento que fechou bem a sonoridade da palavra. Por fim, o grupo foi batizado como Tambolelê - que também é o nome de um instrumento de corda japonês. Integrantes do Tambolelê Santonne Lobato - Participou do 2º Seminário de Ritmos Brasileiros (1997); desenvolveu o projeto de música e construção do Centro Cultural Afro-Reggae (Dezembro de 1997 a Fevereiro de 1998); ministrante do Curso Danças Afro- Brasileiro e Africanas UFPR (1998 e 1999); ministrante do Curso de Música no 9º e 10º Festival de Inverno da UFPR (1999 e 2000); criador e construtor de um dos maiores Tambores do Mundo para o espetáculo KIANDA; participou do 6º Festival de Música Brasileira - Prêmio Visa, ao lado de Paula Santoro (julho de 2002); participou Festival de Música Étnica na Itália onde também deu oficinas durante dois meses. Sérgio Pererê Iniciou sua carreira artística aos sete anos de idade, como cavaquinista e percussionista e, desde então já desenvolvia trabalhos sociais em comunidades carentes; formação autodidata, cursando, no entanto um ano de Teoria Musical e Canto Coral no Conservatório de Música da UFMG; influenciado pelo blues e rock progressivo, liderou a banda “Avone”, sem perder as raízes afro-brasileiras e mais tarde, ao lado dos violinistas Meliandro Gallinari, Rafael Trapiello e da flautista Argentina, Andréia Cecília Romero, formou o Grupo Pedra de Tucum, que interpretava canções suas e clássicos da MPB; elaboração e apresentação do espetáculo “Trem da Liberdade”, dirigido pela contadora de história Ganense Inno Sorce e pelo percussionista jamaicano, Nick Reid; solista no espetáculo “Fogueira do Divino”, assinado por Tavinho Moura e Fernando Brant; como compositor, tem suas obras gravadas por grandes artistas do cenário musical brasileiro; em maio de 2003, inicia carreira de ator, participando do “Festival Internacional de Teatro”, em Milão, Itália. Geovanne Sassá - Graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG; especialista em Educação Musical pela UFMG; professar de música da Escola da Serra (1998 a 2000) e do Instituto Rouxinol desde 1998; diretor musical do Grupo de Teatro “Kabana”; ministrou oficinas de percussão para: Grupo Kabana, Grupo Deu Palla, PUC MG, Festival de Inverno da UFMG e Escola Livre COMUNA S/A. direção Musical e participação como ator em diversas produções teatrais: “Nietzche – De poeta e de louco todos nós temos um pouco”; “Os Gatos”; “O Baile do Menino Deus”; “Última Rosa de Verão”; “O Rio inventa história – Projeto Caminho das Águas” e “Noite de Reis”.
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