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MHAB mostra acervos inéditos em sua nova exposição
Para festejar os seus 65 anos, completados no dia 18 de fevereiro, o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) inaugura no próximo dia 27, quinta-feira, às 16h, a exposição de média duração “Novos acervos – MHAB 2003-2008”, buscando aproximar os diversos públicos usuários do Museu do universo de objetos/documentos incorporados às coleções da instituição a partir de 2003. A mostra fica aberta por um período de um ano e pode ser visitada gratuitamente a partir do dia 28, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, e nas quintas-feiras até 21h. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Museu Histórico Abílio Barreto, que fica na Av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim. A exposição reflete a implantação de uma nova política de trabalho, que passou a tomar a cidade – e não mais apenas sua história – como grande tema do Museu. Orientado por essa nova filosofia, o MHAB busca, desde 2003, incorporar às suas coleções novos acervos, “coisas” que, no tempo e no espaço, representam a dinâmica da metrópole. O visitante encontrará nessa exposição não apenas os objetos tradicionalmente entendidos como “de museu”, mas também outras categorias: pequenos itens da vida cotidiana, instrumentos de trabalho, documentos privados, depoimentos de gente comum, músicas que falam da cidade, entre outros. Assim, garrafinhas de iogurte e pop-cards aparecem ao lado de projetos e objetos de trabalho do renomado arquiteto italiano Raffaello Berti. Imagens capturadas pelas lentes da foto-jornalista Mana Coelho convivem com objetos colecionados pelo funcionário público aposentado Gilberto César de Castro. Máquinas de escrever e de contabilidade pertencentes ao contabilista Einar Lima se misturam a fragmentos de arquitetura recolhidos na cidade pela artista e intelectual Priscila Freire. Nos vários nichos da exposição, o público poderá conhecer objetos de trabalho e um diário do artesão e artista Pedro Micussi, uma máquina fotográfica pertencente durante anos ao estúdio Foto Nakano, o arquivo pessoal do farmacêutico Ismael Libânio, entre os inúmeros artefatos que compõem a mostra. O conjunto forma uma representação do universo multifacetado da cidade, uma tentativa de representar o ambiente cidadão e democrático, que nunca cessa de ser construído e transformado.
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