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São Bernardo homenageia um dos grandes mestres da música brasileira: Pixinguinha

Ele era negro, carioca, nasceu em 1897, tem uma rua com seu nome na cidade do Rio de Janeiro e já fingiu ter 70 anos, quando, na verdade, tinha 71. Difícil descobrir quem era a figura? Pois bem, mais uma chance: foi um dos maiores nomes do choro, componente do grupo “Os Oito Batutas”, compositor de sucessos como “Pelo telefone”, “Sofre porque queres” e “Rosa”. Acertou quem pensou em Pixinguinha, o grande homenageado do Centro Cultural São Bernardo (CCSB) do mês de março. A instituição exibirá uma exposição com fotografias do músico, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h. Com o intuito de difundir a obra do músico, o CCSB selecionou e reproduziu imagens de domínio público do compositor carioca. “A ideia é despertar a curiosidade das pessoas em torno desse grande artista que foi o Pixinguinha”, salienta o produtor cultural do centro, Leandro Dias. Além da mostra, o CCSB tocará em sua rádio uma seleção das melhores canções do compositor, em tempo integral. Entre uma música e outra, algumas curiosidades sobre o músico serão contadas. De acordo com Leandro, o Centro Cultural São Bernardo pretende oferecer opções ao público que ultrapassem o que a cultura de massa difunde. Nascido Alfredo da Rocha Viana, Pixinguinha foi um dos grandes nomes do choro. Compositor, flautista e saxofonista viajou em 1922, com o grupo “Os Oito Batutas” em uma turnê pela França e Argentina, consolidando-se como “o grande criador do arranjo musical brasileiro”, segundo o autor da biografia “Pixinguinha: Vida e Obra”, Sérgio Cabral. O compositor trabalhou com gigantes como Vinícius de Moraes, que chegou a declarar que se não fosse Vinícius, queria ser Pixinguinha.

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