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Quarteto de violões Corda Nova mostra a qualidade e força da música contemporânea de BH
Quarteto de violões Corda Nova mostra a qualidade e força da música contemporânea de BH com obras compostas especialmente para o espetáculo. Corda que amarra e une, corda que vibra e faz vibrar. Corda Nova. Nova na exploração do som e do espaço, um convite à escuta ativa. Fruto de um trabalho em conjunto com cenografia, luz e figurino, leva-nos a um verdadeiro espetáculo musical. Belo Horizonte não é apenas palco para boa música, é também celeiro de uma riquíssima produção musical. Consciente disso, o Corda Nova traz o que há de mais recente no cenário de música contemporânea: a convite do grupo, quatro importantes compositores locais escreveram obras inéditas para um concerto de violões. Com o apoio da Prefeitura de BH, da Fundação Municipal de Cultura, da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e OI Futuro, serão realizadas ao todo nove apresentações. E para começar, o palco será o Oi Futuro Klauss Vianna, nos dias 12 e 13 de Março, respectivamente às 21h e às 19h. O violão O violão é muito conhecido como um instrumento informal, sendo muitas vezes subestimado como apenas um acompanhamento para cantores. “Normalmente associa-se o violão à música popular, e sua presença nesse contexto é realmente marcante, mas o que muita gente não sabe é que ele também possui uma sólida tradição clássica que remonta ao século XV, e até mesmo antes disso”, diz Marçal, integrante do Corda Nova. Essa característica faz do violão um instrumento mediador, que transita com facilidade entre vários estilos. “Ele sozinho sustenta um concerto inteiro. O que vamos apresentar é música clássica tocada no violão”, completa. Desejando promover a música contemporânea e abrir espaço para o violão clássico, o quarteto busca atingir um público amplo. “Queremos que as pessoas venham às apresentações para se surpreenderem, que entrem em contato com algo que talvez não conheçam, ou que não corresponda às expectativas”, aponta Levi, do Corda Nova. O Corda Nova Formado por Ricardo Marçal, Stanley Levi, Ivan Martins e Ricardo Jamal, egressos da escola de música de UFMG, o Corda Nova é fruto de uma forte identificação e do anseio comum pela disseminação da música contemporânea. Objetivando fazer algo que fosse relevante para Belo Horizonte e que valorizasse as coisas da cidade, convidaram Rafael Nassif – promotor de diversos festivais de música contemporânea e atualmente mestrando em Composição em Stuttgart, Alemanha -, Sérgio Freire e Rogério Vansconcelos - compositores premiados e professores da Escola de Música da UFMG -, além do próprio Stanley Levi, para escrever obras específicas para esta série de apresentações. “Essa música merece ser melhor conhecida. Ela tem um lugar a ocupar na vida cultural da daqui”, afirma Marçal. Ricardo Marçal de Souza e Silva - Músico Bacharel em Música pela UFMG, foi bolsista do Festival Internacional de Campos do Jordão em suas duas últimas edições e prossegue seus estudos sob a orientação de Fábio Zanon. Vem apresentando-se como solista nas principais salas de Minas Gerais e em diversas cidades do Brasil, além de Argentina, Itália e Bélgica. Em 2007 venceu o “VIII Concurso Jovem Músico” do BDMG Cultural, que o convidou para realizar o concerto de abertura da tradicional série de mesmo nome, no Palácio das Artes. Suas aparições mais recentes vão de projetos de formação de público – como o “Quarta Cultural” do Conservatório de Música da UFMG e o “Radiola Mambembe” – a concertos de música contemporânea como o “Eu gostaria de ouvir”. Sua atividade como camerista inclui apresentações com quartetos de cordas, duos com a flautista Virginia Amaral, o violonista Gibran Araújo e a soprano Isabela Santos e uma turnê com a Cameratta Lusittana dedicada a composições brasileiras do período colonial pelas principais cidades que compõem o circuito “Estrada Real”. Stanley Levi Nazareno Fernandes - Músico/compositor Graduou-se em composição UFMG, aluno de Eduardo Campolina, Sérgio Freire e Oiliam Lanna. Estudou com os renomados compositores argentinos Dante Grela, em Rosario, e Mariano Etkin, em La Plata. Violonista, foi aluno dos professores Vladmir Cerqueira, Hudson Lacerda, Flávio Barbeitas e Fernando Araújo. Atendeu a master classes e cursos com professores como Leo Brouwer (Cuba), Barbosa Lima (EUA), Edigar Alandia Canipa (Roma), Silvio Ferraz (USP), Eduardo Isaac (Argentina), Fábio Zanon (SP), entre outros. Como compositor, já teve obras executadas em concerto no Brasil e na Argentina. Atualmente, vem trabalhando em conjunto com as áreas de teatro e vídeo, na produção de espetáculos e filmes. José Ricardo Jamal Júnior - Músico Bacharel em violão pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, participou de vários festivais, como o Festival Internacional de Violão (Belo Horizonte), a Semana da Música de Ouro Branco (Ouro Branco) e o Seminário Vital Medeiros (Mogi das Cruzes). Participou, ainda, da montagem da ópera Il Ballo delle Ingrate, de Cláudio Monteverdi, apresentada no concerto de encerramento da I Semana de Música Antiga da UFMG: Barroco em contexto. Trabalhou como membro da banca avaliadora dos candidatos ao curso de Bacharelado em violão da UFMG por duas vezes. Atualmente, cursa o mestrado em Música e Cultura pela mesma universidade. Ivan Martins - Função: Músico Graduadou-se em música pela Universidade Federal de Minas Gerais, realizou concertos em várias cidades da região como Lavras, Varginha, Três Pontas, São João Del Rey e Carmo da Cachoeira. Esteve presente ainda a inúmeros festivais como a Semana da Música de Ouro Branco (2005, 2006, 2008) e o Festival Internacional de Violão de Belo Horizonte (2007, 2008). No ano de 2005 foi premiado com o segundo lugar no Concurso Souza Lima de Violão, na cidade de São Paulo. Foi ainda vencedor do concurso Jovem Músico BDMG, no ano de 2010.
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