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Zé da Guiomar lança “O Samba Tá”

Grupo mineiro de samba lança seu segundo CD no Freegells Music Dia 8 de abril, terça-feira, a partir das 21 horas, a banda mineira Zé da Guiomar sobe ao palco do Freegells Music (Av. Contorno, 3239 – Santa Efigênia) para lançar o seu segundo CD “O Samba Tá”. Com oito anos de carreira, o Zé da Guiomar lançou seu primeiro disco em 2005, com venda de quatro mil cópias. O quinteto, que faz cerca de 150 shows por ano, é um dos mais bem sucedidos grupos de samba de Minas Gerais. Antes do Zé da Guiomar, era comum escutar que mineiro não gostava e nem sabia fazer samba. Formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho e voz), Renato Carvalho (sax e percussão), Analu (pandeiro e percussão) e Totove (surdo e percussão), o Zé da Guiomar se transformou num dos campeões de público da noite de Belo Horizonte. A receita é um instrumental eficiente e arranjos inteligentes e funcionais, aliados com repertório cuidadosamente escolhido, entre temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. O grupo, que iniciou sua trajetória em dezembro de 2000, tem como repertório o melhor do samba e da bossa nova. Com interpretações arranjadas pela própria banda, ela apresenta uma visão distinta e original das obras de grandes compositores como Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Chico Buarque, além de composições próprias. O Zé da Guiomar é um dos responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba na capital mineira. No repertório do show, estão presentes canções do novo CD e também sucessos do primeiro disco, como Incompatibilidade de gênios, de João Bosco e Aldir Blanc; É preciso perdoar, de João Gilberto; O telefone tocou novamente, de Jorge Ben Jor; e É luxo só, de Ary Barroso. A apresentação conta ainda com os convidados especiais Paulinho Carvalho (baixo), Claudia Benitez (pandeiro), Marcos Flávio (trombone) e Marcelinho (percussão). “O Samba Tá” Lançado pelo selo mineiro + Brasil Música, com direção musical de Mauro Rodrigues, o segundo disco do quinteto dá um firme passo em direção à maturidade criativa. Ao contrário do primeiro CD, intitulado “Zé da Guiomar”, no qual a maioria das músicas é de outros compositores e já bastante conhecidas nacionalmente, o segundo registro, “O Samba Tá”, é mais autoral. Das 13 faixas do disco, sete são composições do próprio grupo, além de quatro inéditas de compositores mineiros. Zé da Guiomar O grupo Zé da Guiomar surgiu no final do ano 2000, quando alguns músicos foram chamados para substituir um grupo de samba numa roda que se realizava todas às quartas-feiras no Bar Pastel de Angu, em Belo Horizonte. Esse encontro possibilitou aos músicos encontrarem uma sonoridade própria, misturando todas as influências que vinham acumulando ao logo de suas carreiras. O público começou a comparecer cada vez mais e foi assim durante três anos, com a casa cheia, até o seu fechamento. Na mesma época, o Zé da Guiomar iniciou também apresentações semanais em outra casa, o Reciclo, pertencente à Asmare, onde permanece até hoje, com seis anos de casa cheia e média de público de 500 pessoas por sexta-feira. A primeira decisão rumo à profissionalização do grupo foi a escolha de um nome que pudesse representar um pouco o que sua música mostrava. Com influências das mais diversas, mas principalmente da música brasileira, o nome foi escolhido através de um personagem que viveu na cidade de Conceição do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais. O homenageado foi seu Zé, filho da Guiomar, o Zé da Guiomar, organizador-chefe de marujadas, folclore muito forte naquela região. Este linguajar é muito comum em vários cantos do interior do Brasil, nos morros das cidades e outros sertões, como diria o Julinho da Adelaide, pseudônimo de Chico Buarque, “coisa bem brasileira”. Diante disso, o quinteto mineiro Zé da Guiomar resolveu partir para o registro da sua música através do CD lançado em 2005. Nele gravou alguns de seus compositores preferidos, com arranjos próprios, e iniciou seu trabalho autoral, mostrando o que vinha realizando nas apresentações e shows que fazia. Esse trabalho contou com participações de grandes músicos mineiros, como Juarez Moreira, Célio Balona, Paulinho Carvalho, além do guitarrista australiano Adam Jones. Além da noite de Belo Horizonte, o grupo já se apresentou no Clube do Choro de Brasília, SESC Pompéia e Vila Mariana, em São Paulo, além de várias cidades do interior de Minas.

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