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“Coisário Cassino Museu” apresenta acervos inéditos da arte contemporânea

O Museu de Arte da Pampulha (MAP) promove, no próximo dia 27 de março, sábado, às 19h, a abertura da exposição “Coisário Cassino Museu”, que mostra um lote rico de obras ainda não exposto integralmente ao público. A curadoria é de Marconi Drummond e a coordenação de arte é de Fabíola Moulin, coordenadora de artes visuais do MAP. A exposição pode ser visitada até o dia 27 de junho, de terça-feira a domingo, das 9h às 19h. A entrada é gratuita e a promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Museu de Arte da Pampulha, localizado na Avenida Otacílio Negrão de Lima, nº 16.585 – Pampulha. A mostra reúne obras de importantes nomes da história da arte inglesa, além de pinturas do italiano Elyseo Visconti, que até então não tinham sido expostas em sua integralidade. A exposição também marca o início do colecionismo no museu. O MAP foi criado em 1957 e, em 1958, Assis Chateaubriand articulou um grupo de doadores que incorporaram obras ao seu acervo. Neste lote de obras constam importantes artistas como William Brooker, Bryan Kneale, John Piper, o estadista Winston Churchill, Cathen Allen e Grahan Sutherland. O eixo norteador para a curadoria é o colecionismo e tem como intuito alargar o espectro de análise sobre o acervo do MAP, ao procurar dialogar com outras coleções mineiras, públicas e privadas. Entre as coleções públicas apresentadas destaca-se o acervo fotográfico pertencente ao Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) que abriga parte significativa da história de Belo Horizonte e por extensão a história da construção do Cassino da Pampulha e sua transformação em Museu de Arte. A exposição também privilegia alguns artistas que tomaram a história do antigo Cassino e seu emblemático prédio como elementos constitutivos de suas obras, como Ana Maria Tavares, Laura Belém, Valeska Soares e Damian Ortega. O Museu apresenta também, obras da artista plástica Gabriela Machado, recentemente adquiridas, por meio do “Prêmio Marcoantonio Vilaça”. Além da curadoria do acervo do MAP foram convidados os artistas João Castilho, que apresenta um ensaio fotográfico sobre a arquitetura do Museu e Sávio Reale que traz uma instalação construída a partir da prospecção e coleta de fragmentos de azulejos, taças, cerâmicas, encontrados na Lagoa da Pampulha – pertencentes ao Cassino ou ao Museu. ”A provocação e a proposta deste coisário é o desafio de perceber que a exposição começa no jardim”, conclui Drummond.

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