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Yamandu Costa e Lúcio Yanel
Música de Domingo completa 18 anos e abre temporada 2007 com Yamandu Costa e Lúcio Yanel Os violões vão entrar em ebulição no Chico Nunes. Completando dezoito anos de sucesso, o Música de Domingo retorna com um grande presente para o seu público. No dia 15, às 11 horas, Yamandu Costa, um dos maiores fenômenos da música brasileira, apresenta-se ao lado do seu mestre, o virtuoso argentino Lúcio Yanel. A entrada é franca e os convites serão distribuídos a partir das 10 horas na bilheteria do teatro. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Chico Nunes, e conta com a parceria da Escola de Música da UFMG. O patrocínio é da Guerdau Açominas, Via Lei Roaunet. O Música de Domingo é o maior projeto público dedicado à música instrumental do país. Sua programação alterna o erudito, o jazz e o popular brasileiro, recebendo nomes consagrados nacional e internacionalmente, como Renato Borghetti, Guinga, Toninho Horta, Marcus Viana, Rudi Berger, Wagner Tiso, o saudoso Sivuca, Arthur Maia, Maurício Carrilho e Cláudio Dausberg, além de abrir as portas para artistas emergentes da música instrumental de Belo Horizonte, sempre com uma excelente média de público. Alguns músicos protagonizaram histórias ímpares, como Egberto Gismonti e Hermeto Paschoal, que tiveram que fazer uma segunda apresentação na seqüência dos seus shows, devido à grande quantidade de pessoas que ainda esperava no Parque Municipal por uma oportunidade para assistí-los. Já Francis Hime foi uma exceção histórica na programação instrumental do Música de Domingo. “Dois tempos de vida, dois braços de um mesmo rio, dois olhares numa mesma direção” O encontro do mestre com o discípulo traz a essência de ambos os violonistas, com um repertório que mescla clássicos do folclore argentino e da música brasileira, além de composições próprias, baseado no cd Dois Tempos, gravado pelos músicos em 2000. Pela notoriedade que Yamandu alcançou posteriormente, o disco em conjunto com seu professor se tornou ainda mais significativo, já que é o seu primeiro registro fonográfico. Nascido em Passo Fundo, em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços” e aprimorou-se com Lúcio Yanel pouco depois. "Tornei-me músico por dois motivos", diz. "Primeiro, por causa de meu pai, também violonista, que me levava para shows quando eu tinha apenas 4 anos. O segundo é Lúcio Yanel, que despertou em mim, ainda na infância, o fascínio pelas seis cordas." Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do sul do Brasil, da Argentina e Uruguai. Depois de ouvir o genial Radamés Gnatalli, outros brasileiros passaram a ser referências, como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello, entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo, no Circuito Cultural Banco do Brasil e, a partir dessa data, passou a ser reconhecido como uma das maiores revelações do violão brasileiro, vencendo diversos prêmios, como o Prêmio Tim – Melhor Instrumentista, em 2004, Prêmio Caras 2002 – Revelação de 2001, pelo júri popular e oficial, e Prêmio Visa – Edição Instrumental, em 2001. Suas apresentações performáticas e virtuosas lotaram teatros e casas de show por todo país, feito não muito comum para a música instrumental, e também no exterior. Com mais três CDs gravados e um DVD, Yamandu vem reinventando o violão de 7 cordas, misturando estilos como o choro, bossa, milongas, tangos, zambas, chamamés e jazz. Parte deste sucesso deve-se, certamente, ao professor Lúcio Yanel, também ator e compositor. Nascido na cidade de Corrientes, Argentina, em 1946, o violonista está no Rio Grande do Sul desde 1982, apresentando-se em teatros, festivais, casas de shows, concertos e recitais. Dentre suas várias premiações, destacam-se a de Melhor Disco Instrumental e Melhor Instrumentista Regional no Prêmio Açorianos, em 2001, Melhor Disco Regional, em 2004, pelo mesmo Açorianos, com o disco “Aquarela del Sur I”. Yanel possui 7 discos e CDs lançados e participou em mais de uma centena de trabalhos, incluindo álbuns e DVDs, de diversos outros artistas. O músico, como intérprete e autor, trabalhou nas trilhas sonoras do filmes “Neto Perde sua Alma” e “Lua de Outubro”. Como ator, encarnou o personagem “Capitão Castelhano”, no seriado “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo. Mais informações: 3277-9778 (11) 3044-9551 / (11) 8263-2716 – Produção Yamandu (11) 5584- 0176 – Frederico Batalha (Assessoria de Imprensa – Yamandu)
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