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Projeto BHIS-RECINE - Mostra de Filmes
3ª Edição do Projeto BHIS-RECINE resgata a história da TV brasileira O projeto BHIS-RECINE chega à sua terceira edição com uma programação dedicada ao resgate da história da televisão brasileira. Estão incluídos documentários, debates, imagens raras, além da exposição “História da Televisão no Brasil”, que traz mais de 80 fotos com momentos e personagens emblemáticos. Destaque, ainda, para o lançamento do livro “Memória da Memória – Uma História do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro”, obra coletiva do próprio Centro, e para o relançamento do filme “O Homem que Virou Suco”, de João Batista Andrade, totalmente restaurado dentro do projeto “Memória da Memória”. A programação, inteiramente gratuita, acontece nos dias 16, 18, 19 e 20 de abril, no saguão e auditório da Prefeitura de Belo Horizonte (Av. Afonso Pena, 1212, Centro), e no dia 17 na Livraria Usina das Letras e Sala Humberto Mauro, ambas no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro). Já as oficinas do BHIS deste ano focam o universo histórico da televisão mineira e sua relação com os aspectos culturais e sociais de Belo Horizonte. Os alunos poderão participar na produção de um documentário de 52 minutos e as inscrições vão de 23 a 30 de abril. Realizados em conjunto desde 2005, o BHIS – Belo Horizonte Imagem e Som e RECINE – Mostra de Filmes de Arquivo, ligado ao Arquivo Nacional, promovem mostras e oficinas que buscam aprimorar a atuação do CRAV na produção de documentários que abordam aspectos culturais, sociais, arquitetônicos, dentre outros, relacionados a Belo Horizonte. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Centro de Referência Audiovisual (CRAV), em parceria com o Arquivo Nacional e a Associação dos Amigos do CRAV. A viagem pelo passado da TV proposta pelo BHIS-RECINE deste ano começa com a abertura da exposição “História da Televisão no Brasil”, que tem curadoria do Arquivo Nacional, dia 16, às 17 horas, no saguão da PBH. São 86 fotos que trazem personagens históricos como Sílvio Santos, ainda na Globo, Cidinha Campos, Nair Belo, Bibi Ferreira, Flávio Cavalcanti, Jota Silvestre e seu programa “O Céu é o Limite”, Chacrinha, Roberto Figueiredo, Hilton Gomes, Heron Domingues, Cid Moreira, Hebe Camargo, Francisco Cuoco, Jardel Filho, Fernanda Montenegro, Jorge Dória, Assis Chateaubriand, Roberto Marinho, entre muitos outros. Cenas antológicas dos inesquecíveis festivais de músicas, como Tom Jobim e Chico Buarque defendendo a canção “Sabiá”, a polêmica “É Proibido Proibir”, com Caetano Veloso e Os Mutantes, Geraldo Vandré e sua “Pra não dizer que não falei de flores”, 2º Lugar no III Festival Internacional da Canção em 1968, também estão registradas nas fotografias. Além da exposição, o público pode conferir uma série de documentários que abordam a história da televisão brasileira, como “TV Tupi – A Insistência das Imagens Esquecidas (BRA, 2005, 20min), que mostra aspectos da vida cotidiana e política do Brasil em imagens que fazem parte do acervo da extinta e pioneira TV Tupi. Destaque, também, para a exibição de programas antigos, como “Subversivos Arrependidos”, de 1970, que mostra jornalistas paulistas entrevistando três jovens militantes políticos que renegam a luta armada. A programação traz, ainda, o lançamento do livro “Memória da Memória – Uma história do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro” acontece no dia 17, na Livraria Usina das Letras, às 19 horas. O Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro – CPCB é pioneiro na formação da memória audiovisual. Criado em 1970, por iniciativa de um grupo de cineastas e pesquisadores, liderados por Paulo Emílio Salles Gomes, o CPCB contribuiu para o surgimento de uma comunidade entre os pesquisadores, inaugurando uma consciência sobre a necessidade de preservação dos filmes e seus subprodutos culturais no Brasil. Ainda dentro do projeto “Memória da Memória”, o filme “O Homem que Virou Suco” foi totalmente restaurado e ganha nova exibição na Sala Humberto Mauro, às 21 horas, também no dia 17. O filme de João Batista de Andrade, conta a história de Deraldo, vivido por José Dumont, poeta popular recém-chegado do Nordeste a São Paulo, que sobrevive de suas poesias e folhetos. Posteriormente, ele é confundido com o operário de uma multinacional, que mata o patrão na festa em que recebe o título de ‘operário símbolo’. Vencedor de prêmios em Gramado, Brasília, Rio de Janeiro, França e Espanha, o filme de 1981 ganhou, também, a Medalha de Ouro como Melhor Filme no Festival Internacional de Moscou. Mais informações: 3277-4699 (CRAV)
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