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Série instrumental está de volta a Belo Horizonte
A “Série Instrumental”, realizada pela Veredas Produções, retoma atividades no mês de abril, apresentando novidades no formato e tendo como primeira atração a Banda Mantiqueira, no dia 23 de abril A democratização da música instrumental é uma das principais missões da Veredas Produções, fundada em 1995 e dirigida pela experiente cantora e produtora cultural Rose Pidner. Com a proposta consciente de desmistificar o gênero, surgiram projetos que são sucesso de público e crítica, entre eles o Música no Museu e Domingo no Museu, ambos realizados no Museu de Arte da Pampulha - MAP, Encontros Musicais e 2 Tempos. “A produção cultural em Belo Horizonte vem crescendo nos últimos 12 anos e a utilização dos incentivos fiscais permite ao público acesso a muitos eventos gratuitos. Estes são fatores importantes para a popularização da música instrumental”, ressalta a produtora. A partir do mês de abril, a Veredas traz de volta a Belo Horizonte uma iniciativa que teve grande repercussão nos anos 1997 e 1998. Trata-se da Série Instrumental, que propõe um ciclo de nove espetáculos protagonizados por grandes representantes do gênero, com completa infra-estrutura para receber o público e ingressos a preços populares. Serão quatro shows no Teatro Sesiminas, quatro no Grande Teatro do Palácio das Artes e um ao ar livre, na Praça Marechal Floriano Peixoto. O primeiro show da série será realizado no dia 23 de abril, às 21h, no Teatro Sesiminas e terá como atração a Banda Mantiqueira, grupo emblemático da música brasileira. O projeto tem o apoio cultural do Instituto Cidadania Unimed-BH, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado por doações dos médicos cooperados, como pessoas físicas. Além dos shows acessíveis a toda a população, a Série Instrumental volta com novidades nessa sua segunda edição. “Teremos também oficinas para estudantes de música e músicos, por meio de parceria com a Escola de Música da UFMG e ensaios abertos para alunos do segundo e terceiro ciclos das redes públicas de ensino”, anuncia a produtora. “A nossa preocupação é ampliar o efeito da música sobre as pessoas. Queremos deixar não só a lembrança de um ótimo show, mas também um aprendizado concreto, através das oficinas e dos ensaios abertos. Essas ações vêm fortalecer alguns dos objetivos do projeto que são a formação de público e o desenvolvimento da consciência crítica da população”, acrescenta Rose Pidner. BANDA MANTIQUEIRA Uma analogia com o esporte pode definir muito bem o que é a Banda Mantiqueira. Assim como na Seleção Brasileira de Futebol, que reúne craques da bola que fazem história em diversos clubes, a Mantiqueira é formada por mestres da música respeitadíssimos por seus trabalhos individuais, que resolveram se unir em prol de uma experiência musical sem comparação no cenário cultural brasileiro. Formada em 1991, a partir de um sonho do clarinetista, saxofonista, compositor e arranjador Nailor Azevedo, o Proveta, a Banda Mantiqueira é, em síntese, a reunião de amigos que resolveram se juntar para experimentar uma musicalidade mais livre, coesa, e explorar um universo sem limites dentro do cancioneiro popular brasileiro. Assim, o repertório do grupo tem arranjos originais de pérolas de Pixinguinha, Tom Jobim, Jacob do Bandolim, Cartola, Nelson Cavaquinho, Ernesto Nazareth, João Bosco, Guinga, Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi, entre outros gênios da composição. A Banda Mantiqueira é formada por 14 músicos entre os melhores instrumentistas brasileiros: Proveta (sax alto e clarinete), Ubaldo Versolato (sax barítono, flauta e piccolo), Cacá Malaquias (sax tenor e flauta), Vinicius Dorin (sax tenor, soprano e flauta), François de Lima (trombone de válvulas), Valdir Ferreira (trombone de vara), Jarbas Barbosa (guitarra elétrica), Edson Alves (contrabaixo elétrico), Lelo Izar (bateria), Fred Prince e Guello (percussão), Nahor Gomes, Walmir Gil e Odésio Jericó (trompete e flugelhorn). O grupo começou em bares e, a partir daí, realizaram apresentações por diversos locais no Brasil e no exterior. Nesses 17 anos de carreira, gravaram três discos – “Aldeia” (1996), “Bixiga” (2000) e um em pareceria com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro John Neschling, também no ano 2000. E vários são os prêmios acumulados – destaque para a indicação ao Grammy de 1998, na categoria Melhor Performance de Jazz Latino pelo disco de estréia, “Aldeia”.
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