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Patrimônios mineiros se unem no 1º Cachaça Gourmet
Gente bonita, música ao vivo, cachaças de qualidade e uma comida mineira deliciosa. Foi nesse ambiente descontraído que ocorreu a abertura do 1º Cachaça Gourmet, realizado na última terça-feira, dia 14, na Cervejaria Brasil. O evento organizado pelo Clube Mineiro da Cachaça reunirá outros 11 restaurantes de Belo Horizonte e utilizará a tradicional bebida para incorporar novos sabores à culinária de Minas. “Reunimos os melhores restaurantes da cidade com 20 importantes marcas de cachaça. Nosso objetivo é levar o festival para outros estados, divulgando então o que Minas Gerais tem de melhor”, revelou Miriam Cerutti, promotora do evento. O evento consolida ainda mais a tradição da arte que é a produção da cachaça no estado, que desde o século XVIII se destaca no país. “Esse evento é acima de tudo a promoção da cachaça em si como autêntica bebida nacional”, afirmou Alexandre Wagner da Silva, presidente da Ampaq - Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade. Compartilhando da mesma opinião, Murilo de Sá Albernaz, presidente da Fenaca – Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique, apontou a bebida também como ingrediente básico da culinária de Minas. “Em um ambiente saudável, criativo e animado, conseguimos unir mais dois patrimônios da cultura mineira”,disse. Albarnaz destacou também os conhecimentos tecno-científicos incorporados na produção da cachaça de alambique e acredita que a partir da fundação da Ampaq, em 1988, o povo brasileiro despertou para a produção da sua bebida típica. Cíntia Cardoso, proprietária da Diva Cachaças, uma das marcas envolvidas no projeto, afirmou que é muito gratificante participar de um evento como o Cachaça Gourmet. “Estamos muito felizes em participar dessa iniciativa, é uma forma de termos sidos escolhidos”, declara. A empresária ratifica a presença da bebida nas receitas mineiras e acredita que não tem como separar uma coisa de outra. “Nossas avós usavam a cachaça junto com o mel para curar dores de garganta. Hoje podemos usá-la para flambar uma banana, por exemplo. Esse evento então consolida a cachaça como produto auge da nossa culinária”, revela. O prato servido para os 200 convidados da noite foi “Língua com cachaça de alambique”, e teve como sobremesa queijo branco, doce de leite e doce de mamão. Manoel Ricardo da Rocha Fiúza, presidente da Sociedade dos Amigos de Pitangui e degustador de uma boa cachaça, estava presente no evento e elogiou a receita. “Eu já adoro cachaça na minha língua, imagina o tanto que ela está boa na língua do boi”, brinca. O 1º Cachaça Gourmet será desenvolvido por seis meses, sendo que a cada 15 dias um restaurante da cidade irá apresentar uma receita típica mineira preparada com a bebida. O festival será encerrado em setembro com uma festa para 5 mil pessoas, onde serão reunidos os pratos servidos durante o projeto. A primeira fase do festival acontecerá nas seguintes datas e estabelecimentos:
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