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Filarmônica de Minas estreia peça de compositor mineiro

O próximo concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, pela série Allegro, presta mais uma homenagem a Schumann, trazendo como solista convidado o jovem violinista italiano Augustin Hadelich, um dos mais destacados instrumentistas em atividade hoje no universo da música erudita e que se apresenta pela primeira vez em Belo Horizonte. Sob regência de Fabio Mechetti, a Orquestra destaca também a estreia mundial da peça Gonzaga ou A Revolução de Minas, do compositor mineiro e contrafagotista da OSESP Cláudio de Freitas. A apresentação acontece no dia 22, quinta-feira, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Especialmente comissionada pela Filarmônica de Minas, Gonzaga ou A Revolução de Minas é um poema sinfônico para grande orquestra que resgata as histórias por trás dos personagens da Inconfidência Mineira, da qual Tiradentes, seu grande mártir, é homenageado com o feriado nacional de 21 de abril, data de sua morte, que antecede o concerto. De Schumann, a Filarmônica executa Concerto para violino e orquestra em ré menor, com solo de Hadelich. Sinfonia nº8 em Sol maior, de Dvorák, completa o repertório da noite. O solista Com seu estilo poético e técnica impressionante, Augustin Hadelich, italiano, filho de pais alemães, é uma estrela ascendente na nova geração de violinistas. Vencedor do prêmio Avery Fisher Career Grant 2009 e medalhista de ouro na Competição Internacional de Violino de Indianápolis 2006, Hadelich, de apenas 26 anos, tem uma excepcional versatilidade em todo o repertório de violino. As obras e seus compositores Fazendo sua estreia mundial, Gonzaga ou A Revolução de Minas, do compositor belo-horizontino Cláudio de Freitas, é a peça de abertura do concerto. Composta em 2009, sob encomenda da Filarmônica de Minas, a obra é um poema sinfônico sobre o drama homônimo do poeta Castro Alves, escritor predileto de Freitas na adolescência e com o qual ele revela ter criado uma grande “intimidade” por meio da leitura dos livros do poeta. Prêmio Carlos Gomes A Filarmônica de Minas e o maestro Fabio Mechetti estão entre os finalistas do XIII Prêmio Carlos Gomes, o mais relevante prêmio do segmento de música clássica do país. A Filarmônica concorre na categoria “Orquestra Sinfônica” pela apresentação da ópera Macbeth, de Verdi, produção do Palácio das Artes, e por seu rápido desenvolvimento artístico. Já Mechetti, disputa o prêmio de melhor regente pelo concerto na Sala São Paulo, em 2009, em que apresentou Medeia, de Mendelssohn, e Morte e Transfiguração, de Strauss; e, também, pela realização de A Floresta do Amazonas, com a Filarmônica de Minas. Um Colegiado de Indicação, formado pelos maiores especialistas brasileiros da área, selecionou, para cada categoria, um conjunto de três artistas indicados. Um Corpo de Jurados, de cerca de 200 membros em todo o Brasil, votará para a escolha do vencedor. O público também pode votar através do site http://www.premiocarlosgomes.com.br. A cerimônia de premiação será realizada na Sala São Paulo, na capital paulista, no próximo dia 5 de maio. Em 2009, Fabio Mechetti foi premiado como melhor regente.

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