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Bob Tostes e Maecelo Gaz fazem show de lançamento do disco - Horizontes
O projeto Domingo no Museu de maio tem o prazer de apresentar a música que resgata a tradição de letras e músicas bem trabalhadas, feita por dois autores de muita bossa. BOB TOSTES e MARCELO GAZ fazem uma única apresentação do show de lançamento do disco “HORIZONTE”, que marca a estreia da dupla no dia 1º de maio, às 11 horas, no Museu de Arte da Pampulha. O projeto é uma realização da Veredas Produções e conta com o patrocínio da Tecnocal através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, sempre com o objetivo de apresentar boa música ao público que passou a utilizar cada vez mais o Museu como espaço de lazer e cultura. Os ingressos custam R$ 10,00 e podem ser comprados no Museu e na loja Acústica CD´s a partir do dia 25/04, com a renda revertida para a conservação do Museu. Para apresentar o repertório afinado e afiado, eles contam com uma banda sofisticada, formada por Christiano Caldas (piano), Frederico Heliodoro (baixo) e Felipe Continentino (bateria). E com um grupo de convidados capaz de transformar em histórico o encontro no MAP: Affonsinho (guitarra, vocal), Celio Balona (acordeon), Jane Duboc (vocal), Juarez Moreira (guitarra), Marcelo Freitas (sax), Renato Motha (guitarra), Roberto Menescal (guitarra) e Suzana Tostes (vocal). Time à altura da música recheada de nuances e surpresas da mais nova dupla de autores da música brasileira. Um dos maiores conhecedores de música e cinema no cenário de Minas Gerais, o produtor, cantor, compositor e aglutinador musical BOB TOSTES atraiu, há três anos, o jovem músico MARCELO GAZ. Ele retornava de uma temporada de três anos longe de Minas quando, após um encontro com BOB, resolveu mostrar algumas composições que tinha na manga. A identificação foi imediata e BOB, que havia sido convidado para ajudar MARCELO num primeiro CD independente, logo se transformou em amigo e parceiro. Desde 2009 são mais de trinta composições que unem lirismo, referências cruzadas, tiradas geniais e um misto do frescor da bossa e do jazz com ângulos inusitados de cantar as coisas do amor e do cotidiano com humor inteligente e apuro musical capaz de conquistar ouvidos exigentes como os de Roberto Menescal, Jane Duboc, Fernando Brant, Toninho Horta e outros especialistas. O trailler do lançamento da dupla aconteceu em novembro de 2010, quando a dupla lançou o CD Suspense - “The Short Night”, homenagem inovadora ao cineasta Alfred Hitchcock. Numa suíte musical de 10 minutos de duração, Marcelo canta insinuando um roteiro, enquanto Bob, no papel de diretor, comenta as cenas e conduz a narrativa, apontando detalhes, enquadramentos, movimentos de câmera, iluminação. O resultado dessa experiência sonora chegou a ser chamado de “cinema sem imagem” e a obra foi incluída como curta-metragem na programação de salas de cinema de arte. Com doze faixas inéditas, “Horizonte” começa com um “poema amargurado” que busca a “redenção do espírito” (“Canção pra Despertar”, que deu início à parceria); passa por “Jazz e Vinho”, tema jazzístico que busca a tradução do que Marcelo chama de “um momento perfeito”; uma bossa de inspiração jobiniana (“Onde Foi Que Eu Errei”), com instrumental que leva ao clima musical do histórico selo Elenco e um duro e necessário retrato do Brasil destes tempos incertos (“País”). Já o “Samba sem Ponto” é um brilhante exercício de composição, com duas formas diferentes (que dialogam no final) de compor um samba a partir de uma letra e um sambalanço que resgata a eterna parceiras de BOB com a irmã SUZANA TOSTES. E “Ultimato” conta a história de um sujeito “encurralado pelas pressões da namorada”, na precisa definição de MARCELO. “Rimas Pequenas”, uma delicada ponte entre os universos infantil e adulto, e “Thalia” abrem a sequencia final do CD, que tem um samba-canção “escancarado” (“Pelas Costas”), a saudosa toada que dá nome ao trabalho e encerra com uma aula de charme e conhecimento musical, “Change Your Mind”, dedicada a Nat King Cole. Em resumo, música contemporânea com tempero de jazz e bossa; encontro de madrugadas bêbadas com cadernos de viagem, vinhos, novembros e delicadas fotografias em branco e preto sugerindo cores mutantes e marcantes. “Um bálsamo pra nossas almas desgastadas” (Jane Duboc) “Esse CD se inscreve entre os melhores da nossa música nas últimas décadas” (José Domingos Raffaelli, crítico musical) “Bob sabe muito bem temperar seu som brasileiro com o leve sabor do swing” (Toninho Horta) “Nem me recordo há quantos anos não vejo tanta música boa num mesmo disco! “ (Roberto Menescal)
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