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O pífano e a música popular instrumental são destaques no Conexão Vivo

Surgida na capital mineira, banda Cataventoré apresenta proposta musical singular em Minas Gerais, que envolve ritmos e tradições do sertão e nordeste do Brasil Uma sonoridade única no cenário musical de Belo Horizonte. Assim é que os pífanos, rabeca, caixa e zabumba da banda Cataventoré pedem passagem para se apresentar no Conexão Vivo, no dia 1º de maio (quinta-feira), às 21 horas, no Parque Municipal. Foi com o coração e ouvidos sintonizados na musicalidade do sertão do Brasil (que conserva a tradição oral na música, literatura de cordel e outras artes), que a banda Cataventoré foi fundada na capital mineira. Na época, então estudantes de Música na UFMG, os integrantes formaram o grupo com a idéia de fazer música brasileira, e como linguagem decidiram pela sonoridade dos pífanos – flautas transversais do Nordeste brasileiro e do norte de Minas – e de outros gêneros da cultura popular. O show a ser apresentado no Conexão Vivo traz na formação atual Carlos Santos (pífano e percussão), Daniel Magalhães (pífano), Juliana Pautilla (rabeca e percussão) e Mateus Oliveira (percussão), com participação especial do percussionista Fabiano Camilo. A banda possui uma proposta musical abrangente, que não se prende apenas ao pífano, mesmo porque tem um set instrumental que vai além do utilizado pelas bandas tradicionais de pífanos. Ao longo de oito anos, o Cataventoré tem pesquisado o pífano em diversos estados do Brasil. “Estamos no momento de gravação do primeiro CD da banda. O show reflete boa parte das músicas que estarão nesse disco, em que voltamos muito para composições nossas, basicamente instrumentais, mas com uma linguagem bem popular”, diz Daniel Magalhães, um dos fundadores do grupo junto com Carlos Santos. Nas apresentações, a banda mescla composições próprias com as de outros compositores brasileiros e repertório popular tradicional, passeando por grande variedade de ritmos, que inclui o baião, arrasta-pé, maracatu, pipoca, samba, chorinho, entre outros.

Conexão Vivo 2007/2008
No ano passado, o Cataventoré realizou oficina de pífano e percussão em Montes Claros, com shows nesta cidade e em São João Del-Rei, nas etapas interioranas do Conexão Telemig Celular, hoje transformado em Conexão Vivo. Agora, a banda Cataventoré retorna ao grande palco do festival no Parque Municipal, já como artista patrocinado, quatro anos após ter sido um dos artistas selecionados, entre mais de 550 inscritos, no então Conexão Telemig Celular de 2004. Ainda no final de 2004, a banda gravou para o CD coletivo do Conexão as músicas “Cataventoré” e “Xapixapodoca”, esta última com participação dos músicos Décio Ramos e Paulo Santos, do grupo Uakti. Na atual edição do festival, foi feito um CD virtual, coletânea dupla com os artistas participantes, sendo que foi escolhida para entrar no disco a faixa homônima “Cataventoré”, autoral da banda.
Primeiro CD
O Cataventoré prepara-se para as gravações do primeiro CD, em que vai manter seu trabalho voltado para o baião com influências variadas. Com projeto aprovado na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o novo trabalho tem previsão pra ser lançado ainda em 2008, com shows na capital e interior do estado.

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