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Grande Teatro do Palácio das Artes recebe o espetáculo Ballet Jovem Comemora

O Ballet Jovem Palácio das Artes retorna ao palco do Grande Teatro no dias 05 e 06 de maio, com o espetáculo Ballet Jovem Comemora, uma apresentação em comemoração aos 40 anos da Fundação Clóvis Salgado (FCS). Os jovens bailarinos irão apresentar coreografias de sucesso elaboradas para o Ballet Jovem, além de criações de grandes nomes da dança em Minas Gerais. A apresentação acontece às 21h e os ingressos custam R$10,00 com meia entrada conforme a lei. Nesta segunda temporada do espetáculo, que é uma continuação da comemoração dos 40 anos da FCS que se iniciou em 2010, o Ballet Jovem irá prestigiar Tíndaro Silvano e Luis Arrieta, nomes que mais coreografaram para a Cia de Dança Palácio das Artes, além disso os jovens bailarinos vão homenagear personalidades femininas da dança mineira, como Ana Lúcia de Carvalho, Bettina Bellomo, Dulce Beltrão, Helena Vasconcelos, Marilene Martins e Sylvia Calvo. Segundo a diretora do Ballet Jovem, Andréa Maia, esse encontro será muito importante para o resgate da memória da dança não só em Minas, mas de uma forma geral. ``A apresentação será muito emocionante, todas as homenageadas estarão presentes na estreia e o público poderá presenciar a história viva da dança´´, comenta a diretora. Nos dois dias de apresentações, as coreografias apresentadas serão Sostenuto, Exultate Jubilate, Impromptu, Chuva de Pétalas e Solidão, Solo para Quatro. Além disso, os bailarinos Arnaldo Alvarenga, Lúcia Ferreira e Lydia Del Picchia serão convidados especiais do grupo e celebrarão além dos 40 anos da FCS, a história da dança em Minas Gerais. Para a Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Solanda Steckelberg, trata-se de uma ode à dança, com o reconhecimento e consagração de grandes nomes que vivenciaram e transformaram a cena cultural em Belo Horizonte e no Brasil, deixando legados fundamentais e positivos que abrem inovadores debates, consolidando caminhos estéticos e políticos na busca de mais presença institucional, força e equidade para as artes. SOSTENUTO O coreógrafo argentino Luis Arrieta buscou no dicionário o verbo sustentar para definir o desenvolvimento da coreografia SOSTENUTO. A construção do movimento foi elaborada no sentido de ``Impedir que se caia, amparar, estimular, equilibrar-se´´, como define o verbo no dicionário. A trilha sonora é do compositor Sergei Rachmaninoff. Sobre a coreografia, Luis Arrieta explica que se trata, basicamente, da investigação do espaço e das dimensões. Segundo ele, ``a proposta é trabalhar a descoberta do espaço cênico. Para o bailarino, este é apenas o seu local de trabalho, mas para os espectadores, se constitui em um lugar mágico, em um espaço que sustenta os artistas para que possam falar e contar suas histórias´´. Arrieta revela ainda o papel que o palco vai desempenhar na coreografia: ``Usamos o palco e o espaço cênico como um lugar de descoberta e através de todas as sugestões deste verbo Sustentar / Sostenuto, trabalho com este trio´´. Exultate Jubilate Este ballet foi coreografado originalmente para a Cia. de Dança do Palácio das Artes no ano de 1991, por ocasião do bicentenário de morte do compositor Wolfgang Amadeus Mozart. O coreógrafo usou a idéia da exultação e do jubilo ilustrando gestualmente a sugestiva partitura através de solos, duos, trios, quartetos, sextetos e conjuntos, repletos de saltos e manifestações de alegria. Este trabalho foi contemplado, após sua estreia, com os troféus de melhor espetáculo, melhor bailarino, melhor bailarina, melhor coreógrafo, melhor iluminador e melhor figurinista. Tíndaro Silvano achou que essa seria a melhor obra para o Ballet Jovem Palácio das Artes homenagear os 40 anos da Fundação Clóvis Salgado. Impromptu O termo ``Impromptu´´ na nomenclatura musical significa ``aparentemente improvisado´´. Egberto Gismonti, ao se apropriar de um ritmo tão marcante e popular como o chorinho parece querer distorcê-lo, decupá-lo ou mesmo criar uma cadência de samba para mais tarde transformá-lo numa grande festa polirítmica. Aparentemente os bailarinos se movem livres e independentemente ou em cânones que de uma forma ou de outra pretendem estilhaçar a estrutura coreográfica. Mais à frente estarão trabalhando em uníssono (todos juntos fazendo a mesma seqüência na mesma hora) tentando através destas técnicas, deixarem na memória do expectador uma forte imagem de cada um isoladamente e mostrar o impacto desta massa que se move junta. Num misto de atletas e poetas eles deverão ser capazes de captar uma idéia teatral, um som específico, uma intenção de movimento e transformá-los numa mensagem física capaz de acrescentar algo de novo e bom. Chuva de Pétalas e Solidão Homenagem Marilena Silva do Transforma. A concepção da coreografia foi feita por Arnaldo Alvarenga, Lúcia Ferreira e Lydia Del Picchia e terá participação de Arnaldo Alvarenga, Lúcia Ferreira, Lydia Del Picchia, Tarcisio Ramos Homem (Voz), Gil Amâncio (Percusão), Josefina (Marimba), Ballet Jovem Palácio das Artes, ex-alunos do Trans-Forma Centro de Dança Contemporâneo. Solidão, Solo para Quatro Quatro pessoas, quatro destinos, quatro caminhos e cada um com a sua solidão. Dulce, Eda, Florbela, Gustav em um encontro de muitas paixões e muitos desejos contidos em gestos, palavras e música que descrevem o ser e o cerne de cada um desses quatro artistas da vida e das artes. Dulce Beltrão será a solista e a cantora Eda Costa irá declamar um poema de Florbela Espanca durante a apresentação. Horário: 21h Preço: R$10,00 (meia entrada conforme a lei) Observações: Informações: 3236-7400 Site: http://www.fcs.mg.gov.br Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro - Belo Horizonte/MG Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

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