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No dia 19 de junho estreia a ópera Nabucco, de Giuseppe Verdi, e para apresentar diversas visões sobre a obra, a Fundação Clóvis Salgado realizará três encontros durante o mês de maio com entrada gratuita. O primeiro acontecerá no dia 10 e será conduzido pelo maestro Luiz Aguiar que falará sobre o compositor, o enredo da ópera e os aspectos musicais da obra. Na ocasião, o maestro oficializará a doação de seu importante acervo musical de óperas à Fundação Clóvis Salgado. Ainda nesse encontro, serão mostrados vídeos com versões diversas da ópera. O próximo encontro, que será realizado no dia 19, ficará a cargo do cenógrafo Raul Belém e serão discutidos assuntos como a estética da encenação, as possibilidades da cenografia, os diversos tipos de palco, aspectos técnicos da montagem de uma ópera e a relação entre palco e plateia. O último bate-papo, no dia 26, será conduzido pelo diretor da ópera Nabucco, André Heller-Lopes, que falará sobre a sua concepção, o que o inspirou para esta montagem e como é o trabalho de um diretor de óperas e o seu processo criativo. Os três encontros serão no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, das 14h às 16h e abertos ao público. Nabucco Considerada uma das óperas mais executadas nos últimos tempos, Nabucco será apresentada em junho no Grande Teatro do Palácio das Artes. O espetáculo tem direção musical e regência de Silvio Viegas, concepção e direção de cena de André Heller-Lopes, cenários de Renato Theobaldo, figurinos de Marcelo Marques, design de luz de Fábio Retti e Cláudia Malta assinando a direção de produção. Além de um grande elenco, a ópera contará com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Coral Lírico do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Nabucco estreou em 1842, no teatro Scala, em Milão, sendo a terceira composição e o primeiro grande sucesso de Giuseppe Verdi. O texto original era composto de quatro atos e contava a história de hebreus cativos que se tornaram escravos por Nabucodonosor, famoso rei do segundo império caldeu. Verdi concebeu a ópera Nabucco com oito personagens, criados a partir de um retrato da situação do povo italiano que, na época, estava sob domínio austríaco. Na ópera, o coral tem uma presença muito marcante, e o Coro dos Escravos Hebreus, no terceiro ato (Va, pensiero, sull´alli dorate / Vai, pensamento, sobre asas douradas), tornou-se uma espécie de música-símbolo do nacionalismo italiano da época. Serviço Bate-papo sobre a ópera Nabucco Datas: 10/05 - Maestro Luiz Aguiar 19/05 - Raul Belém Machado 26/05 - André Heller-Lopes - Horário: das 14h às 16h (nos três dias) - Local: Cine Humberto Mauro(Av. Afonso Pena, 1537,Centro – BH/MG) - Entrada gratuita - Senhas limitadas distribuídas trinta minutos antes do evento - Informações: (31)3236-7400 - Site: http://www.fcs.mg.gov.br