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Grupo Teatro Andante volta às ruas de BH com - A História de Édipo
Nova temporada levará a trágica história do rei grego a quatro centros culturais de diferentes regiões de capital mineira, em apresentações gratuitas. Espetáculo “A história de Édipo” - Grupo Teatro Andante Dia 28 de maio, sábado, 19h, no Centro Cultural Lagoa do Nado Dia 29 de maio, domingo, 19h, na Pracinha de baixo (Centro Cultural Salgado Filho) Dia 04 de junho, 19h, na Praça do posto (Centro Cultural Alto Vera Cruz) Dia 05 de junho, 17h30, no Centro Cultural Padre Eustáquio O Grupo Teatro Andante, um dos mais reconhecidos grupos de teatro de Belo Horizonte, traz de volta ao público um de seus espetáculos de maior sucesso, “A história de Édipo”. A partir do dia 28 de maio, a clássica tragédia de Sófocles, que narra a história do rei grego que mata o próprio pai e se casa com sua mãe, será apresentada gratuitamente em quatro espaços fora do eixo cultural da cidade: Centro Cultural Lagoa do Nado, Centro Cultural Salgado Filho, Centro Cultural Alto Vera Cruz e Centro Cultural Padre Eustáquio. ESPETÁCULO “A HISTÓRIA DE ÉDIPO” “Édipo Rei” é uma das histórias mais famosas e mais antigas da humanidade, escrita por Sófocles, na Grécia, há 2500 anos. Conta a história de um rei que, sem saber, matou o próprio pai e casou-se com a mãe. Tratando da ambição do poder, do destino e do livre-artbítrio, a história tornou-se uma das peças clássicas gregas mais populares, sendo montada por artistas das mais diferentes gerações e sofrendo as mais diversas adaptações e interpretações em todo o mundo. Nessa releitura do mito de Édipo para a rua, o objetivo do Grupo Teatro Andante é levar as histórias famosas da humanidade para parcelas da população que não frequentam as salas comerciais de teatro. Para isso, o grupo construiu um espetáculo contemporâneo, ágil, ousado na linguagem, politicamente atual e contundente na comunicação com o público. Trata-se de um texto atual, pois grande parte das pessoas já ouviu falar em Édipo, ao menos através do famoso “complexo do Édipo”, popularizado pela psicanálise. Mas o mito é mais do que isso: fala da ambição do poder, da impunidade, dos limites do público e do privado, da importância de cada pessoa assumir sua própria história, do grande embate entre a determinação do destino e o livre arbítrio. O teatro sem truques, o jogo explícito e compartilhado com o público, sem rotundas, sem coxias, o espaço em forma de arena, elementos característicos da pesquisa do grupo, estão presentes também nesse espetáculo. Fortificando sua pesquisa no trabalho do bastão, na pré-expressividade, no jogo do ator, e entre o ator e os outros elementos da encenação, como a música e o espaço cênico, o Grupo Teatro Andante volta à rua, cara a cara com a plateia, fazendo do público o “povo de Tebas”. A trilha sonora é realizada ao vivo, com guitarra, acordeom e elementos de percussão. O cenário é um andaime: um palanque, uma tribuna, um monólito que oferece a dimensão para se criar a relação de grandeza da tragédia. GRUPO TEATRO ANDANTE O Grupo Teatro Andante é hoje um dos mais atuantes e importantes grupos de teatro de Belo Horizonte, tendo participado de festivais nacionais e internacionais. Fundado por Marcelo Bones e Ângela Mourão, em 1990, tem atualmente quatro espetáculos em repertório ativo: “BarbAzul”, espetáculo mais recente do grupo, "Olympia", um espetáculo premiado, concebido para teatro ou espaços alternativos; "A História de Édipo", espetáculo de rua que teve sua estreia em junho de 2008; e ainda, na linguagem do palhaço, que é uma das linhas de pesquisa mais importantes do grupo, apresenta o “Grande Cello". Durante a sua história de 20 anos, o Andante tem tido como fios condutores de suas produções a pesquisa de linguagens teatrais e a descentralização artística e difusão do teatro para parcelas da população que não têm acesso às casas de espetáculos e que estão fora dos eixos culturais. A marca do Grupo Teatro Andante é realizar espetáculos com grande qualidade artística e técnica, dirigidos a qualquer público e que possam ser apresentados em espaços variados. Entre outros eventos, o Grupo participou do projeto Palco Giratório do SESC-Nacional, se apresentando em 35 cidades de 17 estados brasileiros. O Grupo também desenvolve oficinas de técnicas corporais, máscaras teatrais, palhaço, técnica e dramaturgia para teatro de rua, formação de educadores, entre outras, uma vez que seus integrantes são professores de teatro. Interessado no intercâmbio artístico, o grupo participa de ações de compartilhamento e formação e de movimentos teatrais locais, nacionais e internacionais, como: Redemoinho, que entre os anos de 2004 e 2006 agregou 41 grupos teatrais de todo o Brasil com o objetivo de discutir, promover intercâmbios, trocas de experiências e ações integradas, e o Movimento Nova Cena, criado em 2010 pelo Grupo Teatro Invertido. SINOPSE DO ESPETÁCULO Através da investigação sobre a morte de Laio, o Rei Édipo descobre a grande surpresa que o destino lhe reservou: ele, sem saber, casou-se com a própria mãe, Jocasta, e assassinou o próprio pai. Assim, configura-se um dos mais famosos mitos trágicos da humanidade: a história do homem que, em busca de suas origens, instaura os princípios da ética que nos conduz. FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO Direção: Marcelo Bones Elenco: Angela Mourão Beto Militani Gladys Rodrigues Glauco Mattos Adaptação e concepção: Grupo Teatro Andante Dramaturgia: José Carlos Aragão Iluminação: Chico Pelúcio e Felipe Cosse Figurino: Marney Heitmann Direção Musical: Claudia Cimbleris Produção: Grupo Teatro Andante Duração do espetáculo: 50 MINUTOS Site: http://www.teatroandante.com.br
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