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Com tecnologia e bom gosto, Titane surpreende em novo disco

Cantora mineira apresenta "Ana", quinto álbum da carreira, experimentando interfaces com as novas tecnologias sonoras, as artes plásticas e cênicas. Makely Ka e Kristoff Silva, representando o Reciclo Geral, participam do show
O desafio de uma cantora frente a seu tempo e suas ferramentas de trabalho será revelado ao público do projeto Stereoteca, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira, 2 de julho, às 20:30h, no Teatro da Biblioteca. Após dois anos de criação, a mineira Titane lança seu novo disco "Ana". A apresentação conta com a participação de artistas plásticos, cênicos e com um novo formato de mixagem do som. A também cantora Érika Machado é a poetisa convidada para recitar seus textos no projeto "Pão e Poesia", que acontece antes dos shows. "Ana" é o verdadeiro nome de Titane, e não poderia outro ser tão significativo para representar o momento especial em que vive esta intérprete mineira, do alto dos seus 22 anos de carreira. Este álbum reconstrói a identidade e o som da artista com experimentações desinibidas sobre uma série de composições de novos talentos do estado como Makely Ka, Kristoff Silva e outros participantes do projeto que "dividiu águas" na música mineira, o Reciclo Geral no ano de 2002. A concepção musical do disco é criada quase que exclusivamente por instrumentos acústicos, a partir dos arranjos de Rafael Martini. No entanto, os sons acusticamente gerados se diferenciam de outros trabalhos de Titane, por serem processados através de plataformas digitais, transformando-se em sons manipulados, editados, distorcidos, filtrados e invertidos. Um processo em que os procedimentos técnicos e musicais ganham expressividade pelas mãos dedicadas do produtor Renato Villaça. No lançamento de "Ana", Titane promete uma intensa experiência sonora, a partir da base instrumental desenvolvida por Renato e Rafael, participações especiais de Makely, Kristoff e do engenheiro de áudio André Cabelo, responsável pela mixagem da apresentação em formato 5.1. Este formato, normalmente utilizado em home theaters e salas de cinema, divide os instrumentos e efeitos em seis caixas ou fontes de audição, ao redor do público - diferentemente do formato estéreo, em que só existem duas fontes (L e R) vindo do palco. O formato 5.1 promove uma ampla espacialização sonora, fazendo o som preencher todos os espaços e ter mais movimento. O show conta também com a colaboração criativa do diretor teatral João das Neves, da iluminadora Telma Fernandes, do artista plástico Osório Garcia e do fotógrafo Eustáquio Neves.

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