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Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se apresenta com Zizi Possi
Após cinco anos sem se apresentar em Belo Horizonte, a cantora Zizi Possi volta à capital mineira ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dentro da Série Sinfônica Pop. As apresentações acontecem nos dias 19 e 20 de julho, terça e quarta-feira, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Os ingressos custam R$ 60, com meia-entrada conforme a lei, em todo o teatro. O repertório da noite será dividido em 3 partes (bloco de composições clássicas, italianas e brasileiras) e terá obras de Beethoven, Villa-Lobos, G. Amorusso & S. Cirillo, Gonzaguinha, Edu Lobo & Chico Buarque, dentre outros. O objetivo do projeto, que em sua primeira edição contou com a presença do compositor Wagner Tiso e recebeu cerca de 900 pessoas, é o de aproximar os amantes da Música Popular Brasileira do universo dos concertos sinfônicos. A iniciativa integra a política do Governo de Minas Gerais para a música erudita. A regência ficará a cargo do maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Roberto Tibiriçá. Série Sinfônica Pop Até o final de 2011, a série “Sinfônica Pop” proporcionará outro grande espetáculo, que acontecerá no dia 27 de setembro e terá a presença do cantor e compositor Ivan Lins. “Será um momento único de beleza e arte, onde esta singular artista, Zizi Possi, com a OSMG, irá exibir seu talento e musicalidade em suas interpretações”, afirma o maestro Roberto Tibiriçá. Zizi Possi destaca que “apresentar em Belo Horizonte é sempre um momento de raro prazer, uma vez que o público mineiro é um dos mais carinhosos do Brasil”. Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Fundada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é considerada uma das mais importantes do País e já viajou por diversas regiões do Brasil. Interpreta um repertório que compreende todos os períodos da história da música escrita para orquestra: óperas, balés, concertos, poemas sinfônicos e grandes obras sinfônico-corais. Um dos corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, foi criada em setembro de 1976. Entre os maestros titulares de sua história figuram nomes como Wolfang Groth, Emilio De César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto da Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Charles Roussin. Também regeram o grupo, como convidados, personalidades como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Cláudio Santoro, Camargo Guarnieri, Benito Juarez, Roberto Duarte, Carlos Prates, Per Brevig, Roberto Schnorremberg, Johannes Homberg e Eugene Kohne, entre outros. Ao longo da trajetória, a OSMG diversificou sua atuação em óperas, balés, concertos, apresentações ao ar livre, na capital e no interior, executando um repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo. Desde 2010, o maestro Roberto Tibiriçá é o regente titular da OSMG. Roberto Tibiriçá Nascido em São Paulo, Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire, Gilberto Tinetti e Peter Feuchwanger. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho. Vencedor do Concurso para Jovens Regentes da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo em duas edições, atuou a convite desta Orquestra como Principal Regente Convidado por quase 18 anos, quando teve a grande oportunidade de conviver e trabalhar com o maestro Eleazar de Carvalho por todo esse período. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, Portugal, e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Pró Música e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis do Instituto Baccarelli (SP), cujo patrono é o maestro Zubin Mehta. Em 2010, Roberto Tibiriçá assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e em 2011 a Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai). No Rio de Janeiro foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu neste Estado o Prêmio “Estácio de Sá”, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Recebeu o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro em 2002 e desde 2003 ocupa a Cadeira nº5 da Academia Brasileira de Música. Em 2010 recebeu os seguintes prêmios: XIII Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico, por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis do Instituto Baccarelli; a Ordem do Ipiranga (mais alta honraria do Estado de São Paulo) e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente, por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Zizi Possi Neta e bisneta de italianos. A música, desde sempre, está presente na vida dessa paulistana do Brás, que nasceu em 28 de março de 1956 e começou a estudar piano aos 5 anos de idade. Cursou composição e regência durante 2 anos na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Em 1978, já no Rio de Janeiro, assina com a gravadora Philips e lança “Flor do Mal”, seu primeiro LP. Dona de voz e talento ímpar, Zizi imprime sua assinatura em todas as canções que interpreta e muitas já se tornaram clássicos da Música Popular Brasileira como ‘Pedaço de Mim’, ‘Nunca’, ‘Meu Amigo, Meu Herói’, ‘Asa Morena’, ´Caminhos de Sol´, ‘Perigo’, ‘A Paz’, dentre outras tantas. O início dos anos 90 é um divisor de águas para a artista Zizi. Ela concebe, arranja e interpreta três trabalhos em um formato inusitado na época, mas muito conhecido hoje: o tal acústico. ‘Sobre Todas as Coisas’, ‘Valsa Brasileira’ e ‘Mais Simples’ são considerados verdadeiras obras-primas. Em 1997, com o álbum ‘Per Amore’, a intérprete arrebata público e crítica e conquista estrondoso sucesso fonográfico. No ano seguinte lança ‘Passione’, considerado continuação de ‘Per Amore’. ‘Puro Prazer’ lançado em 1999 e gravado só com voz e piano foi indicado ao Grammy Latino em 3 categorias. Em 2002, Ela lança o disco ‘Bossa’ no qual faz uma belíssima leitura de ‘Yesterday’, dos Beatles. Em 2005, Zizi passeia pela música norte-americana sem se deixar limitar por tempo ou estilo, apenas conduzida pelo bom gosto estético e musical e, junto com seu maestro e músico Jether Garotti Jr., mergulha durante três semanas e emerge com um novo show/concerto, que seria o embrião do 18º disco: ‘Para inglês ver... e ouvir’, que foi lançado em CD e DVD. Em 2008 Zizi brinda seus 30 anos de carreira com uma temporada de 3 meses no TOM JAZZ, em São Paulo. Os shows tiveram repertórios diferentes a cada dia e convidados como Ana Carolina, Edu Lobo, João Bosco e Ivan Lins, entre outros. A celebração gerou dois DVDs, ‘Cantos e Contos’ 1 e 2, lançados em 2010 pela gravadora Biscoito Fino e também deu origem ao novo show de Zizi Possi, onde mescla repertório inédito em sua voz com alguns dos grandes sucessos que pontuam sua brilhante carreira.
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