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Neste mês de férias, o Centro Cultural São Bernardo preparou um final de semana de diversão, com muita variedade musical, dentro do Projeto Gira~sol. No dia 19, a partir das 15h, tem apresentação de dança de rua com o grupo “Impacto Dance”, axé com o grupo “Pegada Envolvente”, MPB com “Iêda Carvalho e Banda”, além de rock com “Qliphotika” e rap com “Verdade Seja Dita”. Já no domingo, dia 20, a partir das 14h, a atração é o encontro dos grupos de percussão “Tambores de São Bernardo”, “Tambores do Zilah”, “Meninos do Morro”, “Tokimlata” e “Fala Tambor”. O Centro Cultural São Bernardo fica na rua Edna Quintel, 320, bairro São Bernardo. O grupo de rap, “Verdade seja dita” foi formado em 2003 por moradores da Zona Norte de BH, especificamente nos bairros Heliópolis, Conjunto Felicidade ( MABEL) Planalto e Vila Clóris. Atualmente é composto por Edivânio José Silveira (DJ Edd), Rosicléia da Silva (Rosy – Rapper), Cláudio Rodrigues (Cal – Rapper), Irlene dos anjos (Nenen MC – Rapper) e Herbert Amado Paula (Mano HK – Rapper). A banda de rock “Qliphotika” junta experiências e composições na construção de suas músicas. Formada em 2007 por cinco amigos, atualmente a banda é composta por André Ferreira (vocal), Demétrius Serakides (Baixo), Jackson Lopes (Bateria e percussão), Jorge Wenceslau (Guitarra e violão) e Luiz Fernando (Teclado e piano) e estão produzindo o primeiro CD. Segundo eles, “Qliphotika”, em seu conceito literário, deriva de “qliphótica”, que corresponde a energia instintiva que representa um perigo por estar fora do domínio da consciência.

Encontro de percussão O Grupo Tambores do São Bernardo é fruto da oficina de percussão realizada no Centro Cultural São Bernardo desde 2005, com crianças, adolescentes e jovens. A oficina, que acontece mensalmente às quartas-feira e é ministrada pelo músico e percussionista Adenizio Argüeles, o popular Linguinha. Atualmente, o grupo é formado por 16 integrantes. O grupo “Fala Tambor” foi criado em 2000, em Belo Horizonte, por Carlinhos de Oxossi, percussionista, cantor e compositor. O grupo, formado por um corpo cênico-vocal, produz suas leituras, criações e recriações contemporâneas, por meio da influência da cultura de matriz africana. Atualmente, possui um acervo de 80 composições próprias, incluindo samba- de- roda, conga- frevo e afoxés. Ritmos variados como o quebra- cabloco, cabula, monjolo, congo, rebate e barra- vento também integram seu repertório musical. O “Grupo Tokimlata” surgiu em novembro de 2004, na comunidade do Conjunto Paulo VI, zona Norte de Belo Horizonte. O objetivo do grupo é a reduzir o índice de homicídio dos jovens das comunidades de periferia de Belo Horizonte, região Metropolitana e interior, por meio de atividades culturais. Eles fazem música com criatividade. Seus instrumentos são compostos por materiais reaproveitáveis como tambores plásticos e de metal, latas de 18 litros, cabos de vassouras, galões de água mineral e Pet.