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Julia Lemmertz e grande elenco apresentam o clássico “Maria Stuart” em BH

O histórico conflito entre as rainhas, primas e rivais, Elizabeth, da Inglaterra, e Mary Stuart, da Escócia, é revivido no teatro pelas atrizes Julia Lemmertz no papel-título, Ligia Cortez como Elizabeth e elenco de 13 atores em cena. Trata-se do clássico de Schiller, “Maria Stuart”, montagem sob a direção de Antonio Gilberto, idealizador do projeto ao lado das duas atrizes. A peça faz duas únicas apresentações no Palácio das Artes em Belo Horizonte, dias 01 e 02 de agosto, sábado e domingo, às 20h e 19h, respectivamente. Em Belo Horizonte, a Rubim Produções, pelo projeto Teatro Movimento, é responsável pelo espetáculo, que conta com o patrocínio local do jornal Estado de Minas, com o apoio institucional do Instituto Unimed Cidadania e o Co-patrocínio Nacional da Eletrobrás por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A tradução utilizada é a de Manuel Bandeira, e completam o elenco Mário Borges, André Correa, Henrique Cesar, Clemente Viscaino, Amélia Bittencourt, Renato Linhares, Maurício Souza Lima, Silvio Kavinski, Thiago Hausen, Maurício Silveira, e Ednei Giovenazzi em participação especial. A motivação do diretor Antonio Gilberto para trazer ao o público brasileiro deste início de século XXI a tragédia de Schiller, escrita em 1800, é sua atualidade. “Por falar de sentimentos e conflitos tão comuns a nós seres humanos, essa obra de Schiller é um clássico. E, por isso, será sempre oportuna e interessante uma nova montagem de “Maria Stuart”, afirma o diretor. A encenação de Antonio Gilberto concentra seu foco na relação humana dessas duas rainhas e dos personagens que giram em torno das mesmas. A peça não pretende julgar essa “luta” entre essas duas mulheres, mas sim apresentar os conflitos que fizeram parte da relação das duas e que culminaram com a morte de Mary Stuart. A encenação do texto de Schiller recebeu um tratamento atemporal no que se refere a cenografia e aos figurinos, já que o diretor Antonio Gilberto pretende destacar as relações entre os personagens envolvidos e sua atualidade - apesar da história se passar no século XVI, a montagem busca a identificação do público com a situação apresentada e com os temas extremamente atuais desenvolvidos pelo autor. SOBRE A PEÇA Bem conhecida é a evolução de Schiller no seu teatro, passando do drama revolucionário, ao drama histórico, ao drama burguês, ao drama ideológico, para, afinal, em sua madureza, elevar-se ao drama de grandes conflitos individuais inseridos num fundo histórico, e moralmente exaltado - a purificação interior da consciência que triunfa sobre a fúria cega dos instintos. O drama Maria Stuart é uma das obras-primas desta última fase. Schiller começou a escrever a peça em 1799, quando o autor tinha quarenta anos, e concluída no ano seguinte. O assunto empolgava-o. “À medida que prossigo na execução”, escrevia ele a Goethe, “me persuado, cada dia mais, da qualidade trágica do meu assunto, e quero dizer com isso, muito especialmente, que se percebe a catástrofe desde as primeiras cenas, e que quanto mais parece a ação refugi-la, mais, ao contrário, se aproxima dela com movimento ininterrupto. Haverá no drama, até à saciedade, aquele terror que Aristóteles reclama, e quanto à piedade, encontrá-la-ao também. A minha Maria não provocará o enternecimento, não está isso em minhas intenções, quero tratá-la do começo ao fim como uma criatura de instintos naturais, e o patético que ela produzirá terá antes as características de uma emoção profunda de natureza geral do que as de uma simpatia pessoal a um indivíduo. Não desperta em ninguém nada que se pareça com sentimentalismo; o seu destino é sentir por conta própria e desencadear em torno de si paixões violentas. Só a sua ama sente por ela o que se chama ternura”. A primeira encenação de Maria Stuart aconteceu em 14 de junho de 1800, na cidade de Weimar na Alemanha, e foi dirigida pelo próprio Schiller. “Maria Stuart”, com Julia Lemmertz, Lígia Cortez e grande elenco Data: 01 a 02 de agosto de 2009, sábado e domingo Horário: Sábado às 20h e Domingo às 19h Local: Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro) Valor do Ingresso: Inteira R$50,00 – meia-entrada R$25,00 Vendas: Bilheteria no Teatro Informações: (31) 3236-7400 Duração: 180 min Classificação: 12 anos

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