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Domingo (25) é dia do escritor. Quantos livros você já leu?
Páginas escritas são documentos que registram por séculos pensamentos, idéias e a própria história. São passados transcritos que se tornam provas para a posterioridade. Desse foco histórico e de entretenimento é que está a relevância dos livros. No século VI a.C., as grandes narrativas eram contadas oralmente. Como diz o ditado popular “quem conta um conto aumenta um ponto” você pode imaginar como as histórias se modificavam durante os anos, pois cada um que a recontava acrescentava algo novo. Com a invenção da escrita, as narrativas puderam permanecer na história em sua forma inicial, aquela produzida por seu autor principal. Desta forma temos registros de grandes escritores da antigüidade, da Idade Média, do Renascimento etc. Isto nos possibilita ter escritos históricos de épocas remotas; ficções literárias sobre fadas e dragões medievais; mitos e lendas antigas; tratados de medicina e alquimia; resumos de estudos filosóficos e religiosos. Na elaboração dessas histórias está uma figura de extrema importância, que recebeu a data de 25 de julho para ser comemorada como seu dia. Estamos falando do escritor, que com imaginação, conhecimento e experiência nos permite viajar por outros mundos e aprender mais sobre variados assuntos. Para aproximar as pessoas dos livros a Livraria Leitura Pátio Megastore (Av. Contorno, 6061, 3º andar - Savassi) promove, constantemente, lançamentos e noites de autógrafos onde o público tem a possibilidade de encontrar com a obra e o criador; o livro e o escritor. “Acreditamos que, a partir destes eventos, incentivamos nas pessoas o gosto pela leitura. O objetivo é conquistar sempre novos leitores. Estes eventos dentro da livraria aguçam o desejo das pessoas a irem além das capas e títulos”, afirma Edésio de Souza, coordenador da Leitura Pátio. Brasileiro lê pouco Segundo um levantamento do Instituto Pró-Livro, elaborado em 2007, no Brasil há 77 milhões de "não leitores". Destes, cerca de 21 milhões são analfabetos. Os leitores, que somam aproximadamente 95 milhões de pessoas lêem, em média, 1,3 livros por ano. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número sobe para 4,7. Mesmo assim, ainda é baixo comparado aos números de outros países. Em média, os americanos lêem 11 livros por ano. Já os franceses, lêem sete e os colombianos, 2,4 livros por ano. Esses dados, de 2005, são da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Para o coordenador da Leitura Pátio Megastore o interesse pelos livros deve ser despertado pelos pais e professores ainda na infância. “É em casa e na escola que os leitores são formados. Depois da família, os educadores são os maiores incentivadores, mas poucos têm a experiência da leitura. Neste caso é difícil transformar o aluno em leitor”, diz Edésio. Ele acrescenta ainda que o baixo índice de leitura no país se deve a um problema cultural do brasileiro. “A questão é mais ampla. Não podemos falar que a culpa seja só da instituição, familiar ou escolar, porque, na verdade, o problema é cultural. Mas, se cada um fizer a sua parte, podemos mudar este cenário”, completa. Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2009/11/23/brasileiro-le-um-livro-por-ano-revela-pesquisa/
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