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Fundação Clóvis Salgado apresenta Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Chris Potter na Série de Concertos no Parque

Saxofonista americano Chris Potter interpretará clássicos do jazz no Parque Municipal
Após o sucesso de público das três edições da Série de Concertos no Parque de 2011, que contou com cerca de 14.000 pessoas, a Fundação Clóvis Salgado recebe, no dia 31 de julho, o saxofonista americano Chris Potter, em mais uma edição da Série de Concertos no Parque. Um dos saxofonistas mais destacados de sua geração, Chris Potter se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Marcelo Ramos. O concerto começa às 10h, no Parque Municipal e integra a programação do Savassi Festival 2011. A entrada é gratuita. O concerto deste dia terá um programa especial de composições de Chris Potter, dentre elas Song for Anyone, Escape e Dream Tree, essa última elaborada pelo saxofonista especialmente para sua participação no Savassi Festival. Chris Potter Solista de classe mundial, compositor e bandleader, o saxofonista Chris Potter é um dos mais destacados de sua geração. A revista DownBeat afirmou que é "um dos mais estudados e copiados saxofonistas do planeta", já a Jazz Times identificou-o como "uma figura de renome internacional." O grande saxofonista Dave Liebman denominou-o, simplesmente, de "um dos melhores músicos na atual cena", um sentimento compartilhado pelos leitores da DownBeat, que o elegeram, no Reader’s Poll 2008, o segundo melhor sax tenor, atrás apenas de Sonny Rollins. Um improvisador poderoso, foi o músico mais jovem a ganhar o Prêmio Jazzpar na Dinamarca. Sua impressionante discografia é composta por 15 álbuns como líder e participações em mais de 100 álbuns. Foi indicado para um Grammy por seu trabalho solo em “In Vogue”, uma faixa do disco de Joanne Brackeen, “Pink Elephant Magic”, de 1999. Aparece com destaque no disco de Steely Dan, “Two Against Nature”, vencedor do Grammy em 2000. Já tocou e gravou os principais nomes do jazz, como Herbie Hancock, Dave Holland, John Scofield, a Mingus Big Band, Jim Hall, Paul Motian, Dave Douglas, Ray Brown e muitos outros. Desde que despontou na cena Nova Iorquina em 1989 como um prodígio de 18 anos de idade, ao lado do ícone do bebop Red Rodney (que, em sua juventude, acompanhou o lendário Charlie Parker), Potter percorreu um caminho de crescimento estável como instrumentista, compositor e arranjador. Ao longo dos anos 90, continuou a ganhar experiência como sideman. Concomitantemente, criou obras fortes como líder, arranjador e compositor: em 1997 lança “Unspoken” (1997) (acompanhado pelo baixista e mentor Dave Holland, pelo baterista Jack DeJohnette e pelo guitarrista John Scofield); em 1998, “Vertigo”. Os álbuns de 2001, “Gratitude”, e de 2002, “Traveling Mercies”, mostram um Chris Potter disposto a correr riscos e a desafiar os gêneros musicais comumente aceitos: "Para mim é uma maneira de me abrir para diferentes coisas que eu estava ouvindo à época, mas que ainda não tinham aparecido na minha música", explica Potter. Hoje já um veterano respeitado, Potter continua a trabalhar como sideman e bandleader, com destaque. Certamente muitos capítulos interessantes de sua história ainda o esperam. Marcelo Ramos Atualmente residindo nos Estados Unidos, o maestro Marcelo Ramos acaba de se graduar mestre em regência orquestral pelo Cleveland Institute of Music, onde estudou sob orientação de Carl Topilow. Iniciou no segundo semestre de 2010 o doutorado em artes e regência orquestral na Ball State University (estado de Indiana), após receber bolsa integral por 3 anos, resultante dos exames de classificação. Sua carreira vem sendo meticulosamente construída seguindo um caminho que começou dentro da própria orquestra como violoncelista (OSESP - 1994 a 1999), passando por regente assistente, regente residente e maestro titular em 3 diferentes orquestras brasileiras - Brasília, Manaus e Belo Horizonte, respectivamente. Foi o regente titular que mais tempo permaneceu à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - 5 anos, de 2003 a 2008 - e sob sua direção, a OSMG foi convidada pela primeira vez em sua história a se apresentar no Festival Internacional de Campos do Jordão em 2005. Durante o período de mestrado, Marcelo foi também maestro assistente da Cleveland Pops Orchestra, além de participar de master classes com Michael Tilson Thomas (San Francisco Symphony), Kenneth Kiesler (University of Michigan), Kurt Masur, David Loebel, Ronald Zollman (Croácia) e Alexander Polistchuk (São Petesburgo). Nascido em São João del-Rei (MG), Ramos desenvolveu estreita relação com o chamado Barroco Mineiro, ouvido desde criança nas igrejas da cidade. Em 2004, gravou em CD a série Ofício de Trevas do compositor mineiro Padre José Maria Xavier (1819-1880), que hoje conta com dois volumes. Indicado ao Prêmio TIM 2005, o CD foi gravado com apoio da Lei Rouanet e significou o primeiro registro profissional do compositor. Como convidado, dirigiu a Orquestra Petrobrás Sinfônica (RJ), Orquestra Sinfônica da USP, Sinfônica de Porto Alegre, Nacional de Brasília, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Campinas, Jazz Sinfônica do Estado de SP, Amazonas Filarmônica, Camerata São Petesburgo e Camerata Fukuda, além da série de música de câmara da OSESP e do Municipal de SP. Marcelo é bacharel em violoncelo pela UnB, onde estudou com Guerra Vicente. Seus arranjos de MPB para orquestra são um belo exemplo do que pode vir a ser a junção de dois mundos – o erudito e o popular. Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Fundada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, um dos Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais importantes do país. Interpreta um repertório que compreende todos os períodos da história da música escrita para orquestra: óperas, balés, concertos, poemas sinfônicos e grandes obras sinfônico-corais. Entre os regentes titulares de sua história figuram os maestros Wolfang Groth, Emilio De César, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto da Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej e Marcelo Ramos. Também regeram a OSMG personalidades como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Cláudio Santoro, Camargo Guarnieri, Benito Juarez, Alceo Bocchino, Marc Trautman, Roberto Duarte, Carlos Prates, Per Brevig, Roberto Schnorremberg, Johannes Homberg, Eugene Kohne e outros célebres maestros convidados. A OSMG diversificou sua atuação em óperas, balés, concertos, apresentações ao ar livre, na capital e no interior, executando um repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo. O maestro Charles Roussin é o atual regente residente e Roberto Tibiriçá, o regente titular, que venceu pelo segundo ano consecutivo o Prêmio Carlos Gomes - ópera e música erudita, na categoria regente sinfônico pelo seu trabalho à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
Série Concertos no Parque - Orquestra Sinfônica de Minas Gerais recebe Chris Potter 31 de julho (domingo) | 10h Local:Parque Municipal Renné Gianetti - Av. Afonso Pena, s/nº – Centro – BH – MG Informações: 3236-7400 | http://www.fcs.mg.gov.br

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