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“Momentum” aposta na ousadia do improviso reunindo 12 conceituados bailarinos/criadores no Marília
Afirmando sua inserção em Belo Horizonte, o Momentum, projeto de dança baseado na “composição no instante”, chega à sua terceira edição, mantendo o formato de 2007, com apresentações de tríades de bailarinos/criadores. Dessa vez, porém, as apresentações acontecem no Teatro Marília, que fica na av. Alfredo Balena, 153, Santa Efigênia, com entrada gratuita, sempre às 20h. A primeira tríade que promete se lançar nas diversas possibilidades de criação e “composição no instante” é formada por Andréa Anhaia, André Lage e Peter Lavratti. A apresentação acontece no dia 5 de agosto, às 20h. A curadoria de Dudude Herrmann mais uma vez buscou o desafio de montar trios de artistas que vêm se destacando e, concomitantemente, não possuem técnicas e habilidades coincidentes. Com isso, o projeto introduz assimetrias e acolhe diversidades. Uma das novidades dessa 3ª edição do Momentum é a realização, sábado, dia 9 de agosto, também às 20h, do Retorno da Diferença. Nesse dia, os bailarinos/criadores, coreógrafos e participantes de todas as edições do Momentum se encontram para um “exercício” e diálogos sobre improvisações, performance e composição no instante, guiados por Dudude Herrmann, com interação do público. Segundo a curadora, a terceira edição do Momentum amplia e intensifica a interação do projeto entre artistas e público. “O Momentum vem para provocar a todos nós, artistas da dança e público. Afinar, reunir pontos de vistas, linhas de força e atacar a cena, tendo o público como cúmplice, que será convidado, então, a compartilhar o risco, o espaço, a luz, as pessoas, o movimento, o som, a imaginação e a paisagem. A composição será a conversa do trio convidado a improvisar”, conclui Herrmann. Assim, como nos anos anteriores, o projeto não enfatiza nenhum estilo de dança específico, e sim o encontro. Para Luiz Carlos Garrocho diretor dos Teatros Municipais, “a improvisação como performance, foco principal do Momentun, tem sido trabalhada mundialmente por artistas de cena, principalmente da dança, como estética e tática de sobrevivência corpórea num mundo em mudança. Desse modo, a obra de arte, que foi, por muito tempo, definida como obra acabada, passa a incorporar a deterioração das formas, o acidente, o atravessamento, a obra em processo”. Programação: Veja no calendário do BH Eventos, nos dias 05, 06, 07, 08 de agosto
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