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Natura e Vivo apresentam: Maísa Moura lança CD solo e abre 2ª temporada do Stereoteca

Em "Moira", intérprete apresenta canções inéditas com inspiração minimalista e base nos instrumentos de cordas. Os arranjos estão a cargo de Avelar Jr., Guilherme Castro e Vladmir Cerqueira. Álbum já pode ser baixado na Internet Após pausa no mês de julho, o Stereoteca 2008 retoma a série de lançamentos no Teatro da Biblioteca Pública e apresenta, na próxima quarta-feira (6), às 20h30, a estréia do disco "Moira", primeiro trabalho solo da intérprete Maísa Moura, que já se destacara com o duo "Danaide". Integrada à nova geração de cantoras mineiras, Maísa tem voz de timbre marcante e costura com naturalidade estilos distintos, como o congado mineiro e a pós-vanguarda paulista, o tango argentino e a música nordestina. No CD, canções inéditas de autores como Mário Seve e Estrela Leminski e releituras de compositores como Guinga, Aldir Blanc e Tom Zé. O álbum pode ser baixado integralmente, inclusive o encarte, no endereço: www.maisamoura.com.br O projeto Pão e Poesia também está de volta e o convidado desta semana é o escritor Renato Negrão, que se apresenta antes do show. O Stereoteca acontece todas as quartas-feiras, com ingressos a preços populares (R$6 e R$3). O patrocínio é da Vivo e da Natura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. BALANÇO 1º SEMESTRE – O Stereoteca 2008 deu início a sua programação em abril e já promoveu 13 lançamentos de CDs, com shows que atraíram público de mais de 2 mil pessoas. Antes dos músicos, subiram ao palco sete poetas, que mostraram os seus trabalhos numa parceria com o "Pão e Poesia". Foi realizado ainda o 1º Seminário Prático da Música, evento de formato inédito e original, com consultoria virtual a artistas selecionados. Além disso, o Stereoteca se destaca por desenvolver o projeto ambiental "Campo Neutro" (neutralização do carbono produzido pelo festival), e por ter um site de conteúdo colaborativo, onde os internautas podem publicar as fotos e vídeos feitos durantes os shows. (outras informações abaixo) Sobre o disco "Moira" As interpretações de Maísa Moura neste seu primeiro registro em estúdio transmitem detalhes e sutilezas que lembram a liberdade dos ensaios sem compromisso. O timbre que surge do seu canto não segue a linha contida pós-Bossa Nova. É fluido, dotado de uma textura áspera e leve, forte e delicada. A reunião dessas características é o motivo da facilidade da cantora em reunir estilos distintos, sem perder a naturalidade. Em "Moira", ela empresta sua voz a canções inéditas dos artistas Mário Sève, Estrela Leminski, Renato Negrão, Chico Saraiva e Makely Ka. Faz também releituras inusitadas para canções de Guinga, Aldir Blanc, Zé Miguel Wisnik, Tom Zé, Bráulio Tavares e Elomar. "A escolha do repertório aconteceu por meio de pesquisas de novos compositores, outras chegaram até mim por meio de parceiros e algumas são músicas com que eu me identifico e adoro", explica Maísa. O disco tem inspiração minimalista e base nos instrumentos de cordas. Os arranjos, ao mesmo tempo densos e concisos, estão a cargo de Avelar Jr., Guilherme Castro e Vladmir Cerqueira. "O Avelar Jr. é uma figura importante e muito presente nesse trabalho, absorveu bem minhas expectativas. Ele deu a cara do disco", comenta Maísa. Acompanhada dos músicos Guilherme Castro e Vladmir Cerqueira nos violões, Avelar Jr. no baixolão, Fred Malverde no violoncelo, Sarah Assis na sanfona e Léo Dias na marimba de vidro e percussão, Maísa apresenta ao vivo uma formação totalmente acústica, com todos os instrumentos microfonados. Sobre Maísa Moura Maísa iniciou a carreira em 2001, ao lado do compositor Makely Ka. Desde então os dois desenvolvem o trabalho de pesquisa poético-musical "Danaide", com elementos da cultura popular e de novas linguagens sonoras-urbanas. Em 2002, participou do Reciclo Geral – Mostra de Composições Inéditas, ao lado da cantora Titane. No ano seguinte, participou como intérprete e compositora do CD "A Outra Cidade", projeto dos compositores Kristoff Silva, Makely Ka e Pablo Castro, visto como um dos melhores lançamentos daquele ano. Em 2005, apresentou-se no Grande Teatro do Palácio das Artes (BH), dentro da programação do Circuito Cultural Banco do Brasil. No início de 2006, esteve em Recife, no Pré-Amp, festival importante da cena independente pernambucana e nacional. Neste mesmo ano participou da Feira da Música Independente de Fortaleza e gravou o CD "Danaide". Em 2007, foi a São Paulo, convidada do Projeto Música e Poesia, realizado pelo Sesc Vila Mariana. Renato Negrão no Pão e Poesia Um dos destaques desta edição do Stereoteca é a inovadora parceria com o projeto Pão e Poesia, que tem colocado no mercado 112 poemas impressos em 300 mil embalagens de pão. Antes dos shows, artistas sobem ao palco para intervenções e performances livres de poemas e poesias. Já passaram por lá Diovvani Mendonça, Lecy Pereira, Wanderson Marcelo, Renegado, Paulo Urban, Paulinho Andrade e Érika Machado. Nesta quarta, o poeta convidado é Renato Negrão, que integrou o "Grupo Dragões do Paraíso InterINvenção Poética", de 1996 a 2002, já publicou quatro livros e participa da antologia "O Achamento de Portugal" (Anome Livros, 2005). É também letrista e suas músicas já foram gravadas por Alda Rezende, Patrícia Ahmaral, Regina Spósito e Rita Silva, Flávio Henrique e Sérgio Pererê. Próximas atrações Na próxima semana, 13 de agosto, o Stereoteca lança o CD "O Vivido e o Inventado", do multiartista pernambucano radicado em Minas Kiko Klaus. Já no dia 20 de agosto, o jovem compositor Lucas Avelar estréia em estúdio com o disco "O Bicho que Mora na Gente", pop de bom gosto que vai do rock ao samba de roda. STEREOTECA 2008 O Stereoteca 2008 tem levado aos palcos da Biblioteca a diversidade de estilos dos artistas mineiros, com destaque para o público de mais de 2 mil pessoas que participou dos últimos shows. A primeira etapa teve início em abril e realizou 13 lançamentos (Titane, Miguel dos Anjos, Deco Lima e o Combinado, Dois do Samba, monno, Sérgio Pererê, Pat C, Wilson Dias, Tattá Spalla, Julgamento, Mente Fria, Letícia Coura & Revista do Samba e Indiada Magneto). Além disso, o Stereoteca movimenta a cena musical mineira, injetando fôlego no mercado fonográfico independente. Até 16 de outubro serão 23 lançamentos de CDs e 4 edições itinerantes: StereoRap, StereoRock, StereoSamba e StereoBlack. Seminário / Consultoria Virtual - O Stereoteca também promoveu em junho o 1º Seminário Prático da Música, evento de formato inédito e original. Doze projetos foram selecionados e desde o início de julho estão sendo assessorados, virtualmente, por consultoria especializada de representantes do Myspace Brasil, Eletrocooperativa, gravadora Tratore e selo Slag Records. São reuniões pela internet, em tempo real (via msn, skype e um chat específico no site do Sebrae). O resultado dos trabalhos será apresentado em setembro, na Feira do Empreendedor do Sebrae. Meio Ambiente / Campo Neutro - O Stereoteca 2008 desenvolve também uma iniciativa de responsabilidade ambiental para o setor cultural. O projeto "Campo Neutro" fará o plantio de árvores e o acompanhamento do seu ciclo de crescimento a partir da contabilidade de CO2 que é emitido por todas as etapas do Stereoteca, até o mês de outubro. É uma parceria entre a Casulo Cultura (realizadora do Stereoteca), a Ambiente e Gestão em Sustentabilidade, a BIO3 Meio Ambiente, e o Instituto Estadual de Florestas (IEF). Site / Compartilhamento – Com a proposta de ser um festival colaborativo e antenado com as novas tecnologias, o site do Stereoteca (www.stereoteca.com.br) traz uma ferramenta livre de edição e publicação de vídeos e fotos que são feitos pelo público durante os shows. Lá, o internauta encontra também a "Coletânea Stereoteca", um "play list" especial com músicas dos artistas participantes e convidados. "O grande interesse do público e credibilidade no meio musical e na imprensa, marcas do projeto em suas edições anteriores, em 2006 e 2007, são a base a partir da qual o Stereoteca vem se firmando como uma referência da cena independente mineira", explica a idealizadora do projeto, Danusa Carvalho, da Casulo Cultura. Segundo ela, o formato extensivo e regular do Stereoteca, com shows todas as semanas, tem proporcionado de fato a formação de público. "E para os músicos, representa a oportunidade de um show com excelentes condições técnicas, divulgação adequada, com site, material gráfico e assessoria de imprensa, além de recursos para uma boa produção", completa.

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