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Músicos apresentam o melhor do gênero durante o festival, que traz ainda exposições, oficinas e exibição de vídeos Durante o mês de agosto, Belo Horizonte ganha mais um festival voltado para os amantes de blues e do jazz. O “Horizonte Blues Jazz Instrumental” vai reunir, no Centro Cultural Padre Eustáquio, os principais músicos da cidade em um mix cultural apresentado em diferentes linguagens. Os amantes do gênero vão se deliciar durante todo o mês com filmes, documentários e exposições e, no dia 16, a partir das 11 horas, poderão curtir o clímax da festa, com as apresentações de bandas e músicos que trazem a alma do blues e jazz para a comunidade. O evento, com entrada gratuita, é uma promoção da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Centro Cultural, que fica na rua Jacutinga, 821, bairro Padre Eustáquio, em parceria com o Sesc/MG. Destaque na programação do Festival, as apresentações musicais prometem entusiasmar o público no dia 16. Várias vertentes do Blues e Jazz instrumental marcam presença, desde o fusion, linguagem clássica do blues, passando por estilos mais puristas ao gênero, como o groove, até mais radiofônicas, como do rock blues. Segundo o curador do evento, Aristóteles Caetano, uma oportunidade única para a comunidade “abrir os seus horizontes para os novos e velhos sons”. As apresentações serão dinâmicas. Às 11 horas, a Sociedade Musical Carlos Gomes, mais antiga banda instrumental de Minas Gerais, abre a festa. Em seguida, é a vez da banda “Flying Hands Fusion” e da “Cia Starling”, com o melhor do blues instrumental. Às 12h30, a banda “Mangassô” traz uma mistura do jazz com o soul e o brasileiríssimo samba. Logo após, sobe ao palco o músico Auder Júnior, para apresentar, juntamente com sua banda “Blues Bang”, os grandes momentos do Rock and Blues. Para fechar a festa, a banda “Yer Blues” traz à tona a memória dos mestres do blues, como BB King, Muddy Watters, Albert King, Robert Johnson e Buddy Guy, e a banda “Legado Blues” toca o melhor do estilo groove, com a participação especial do “Quarteto Seteclávio”. Durante os intervalos dos shows, a Dj Paloma Santos e o Dj Yuga não deixarão ninguém parado. Aristóteles Caetano afirma que o Festival visa valorizar o trabalho autoral dos músicos e promover a descentralização do gênero na cidade. “Queremos levar para as regiões periféricas um projeto de Jazz e Blues, pois em Belo Horizonte, eventos como estes estão centralizados na região Centro-Sul”. Segundo ele, levar o gênero para um espaço público e de forma gratuita é a realização de um sonho e uma conquista da comunidade. “a intenção é movimentar, provocar, divulgar, mostrando que o interesse pelo gênero não tem classe social, pelo contrário, atraí a todos pela sua musicalidade e charme”, completa.