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Domingo é dia de música erudita no Parque Municipal
O Parque Municipal recebe no domingo, dia 23 de agosto, às 10h, mais uma edição da Série de Concertos no Parque, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Sob regência do maestro Charles Roussin, os músicos interpretarão obras de Handel, Haydn e Strauss. Programa gratuito e com música de qualidade para toda família começar o domingo! As obras A Música para os reais fogos de artifício, HWV 351, de Handel é uma suíte orquestral executada em celebração à Paz de Aachen, em 27 de abril de 1749, data que marcou o final da guerra de oito anos pela sucessão do trono austríaco. Por desejo do rei, Handel compôs a suíte, a princípio, apenas para uma forte instrumentação de sopros, que incluía trombetas, flautins, trompas, oboés, fagotes e contrafagotes. Somente na segunda execução da obra, também em 1749, ele introduziu a parte das cordas. A sinfonia nº 104, de Haydn, tem uma história bem peculiar. O compositor Joseph Haydn viveu grande parte de sua vida a serviço da família Esterhazy, onde escreveu a maior parte de sua obra. Porém, com a morte do príncipe Nicholas Esterhazy, em 1790, a orquestra e o coro para os quais Haydn escrevia se desmantelaram. O compositor passou uma temporada em Viena e em Londres (1791 e 1792), a convite do violinista e empresário Johann Peter Salomon. Em 1794 Haydn retornou à capital inglesa com a encomenda de escrever 12 sinfonias, hoje consideradas suas maiores realizações. As obras apresentam-se inovadoras no que diz respeito à harmonia, ao ritmo e às invenções temáticas, e nelas o compositor promoveu ainda uma expansão da orquestra, utilizando as madeiras de maneira mais independente e introduzindo instrumentos como clarinetes, trompetes e tímpanos. Com o apelido de "Sinfonia Londres", a 104 estreou num programa do qual só constavam obras de Haydn e sob sua regência, no King s Theatre em maio de 1795. A peça, além de ser a última de Londres, foi o último exemplar no gênero deixada por Haydn. Já O Morcego, de Johann Strauss (filho) é uma opereta em três atos com libreto de Haffner e Genée, baseado no vaudeville (espécie de canção satírica francesa do século XVI) Le Réveillon. O espetáculo estreou em Viena, em 1874, e seu título refere-se a um traje de fantasia carnavalesca que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do enredo. Neste domingo, a Orquestra Sinfônica vai tocar a abertura da opereta. Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais foi criada em setembro de 1976. Desde sua criação, a Orquestra vem cumprindo o papel de difusora da música erudita para o grande público. Somente em 2008, foram realizados 60 concertos. Sempre aprimorando a excelência de sua performance, a Sinfônica diversificou sua atuação em óperas, balés, concertos, apresentações ao ar livre, na capital e no interior, executando um repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo. Charles Roussin O maestro graduou-se em Violão Clássico e em Regência de Orquestra pela UFMG. Roussin já dividiu o palco com solistas de renome internacional, como o tenor Marcos Thadeu, o violinista Daniel Guedes, os violoncelistas Sigmund Kubala e Matias de Oliveira e o oboísta Alex Klein. O maestro tem atuado intensamente na divulgação da produção brasileira contemporânea, sendo responsável pela estréia de diversas obras orquestrais de compositores como Calimério Soares, Ronaldo Cadeu, Ernani Aguiar, Oíliam Lana, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Rufo Herrera, Nélson Salomé e Avelar Jr.
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