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A crescente demanda por edificações que causem o mínimo impacto ambiental possível tem feito com que o mercado da Construção Civil crie uma série de soluções em infraestrutura verde. Nos grandes centros, já é possível encontrar, por exemplo, terraços de prédios transformados em verdadeiros jardins urbanos. As vantagens são muitas e vão desde a economia no bolso dos proprietários até benefícios ao Meio Ambiente. Uma oportunidade para conhecer essa tendência estará na Minascon/Construir Minas 2011, que terá como um de seus expositores a Ecotelhado, empresa especializada em soluções para infraestrutura verde. A Feira, uma das maiores do gênero no país, será realizada entre os dias 7 e 10 de setembro no Expominas, em Belo Horizonte. Atualmente, essas soluções podem ser encontradas em forma de ecotelhados, ecoparedes, ecopavimentos e ecodrenos. Neste sentido, telhados e paredes ganham uma cobertura vegetal que facilita o escoamento das águas pluviais e cria um isolamento térmico capaz de reduzir até 3°C da temperatura, o que diminui os gastos com sistemas de climatização ou ar-condicionado. Há também a vantagem do reequilíbrio ambiental e aumento da biodiversidade nas áreas urbanas. Paredes e tetos com cobertura viva também mantém constante a umidade relativa do ar no entorno da edificação, formando um microclima. Além disso, aumentam o sequestro de carbono na atmosfera, o que contribui para a redução dos gases estufa e causam um efeito estético cada vez mais apreciado. As plantas e a terra do ecotelhado funcionam como um filtro natural da água, que pode ser armazenada ainda mais limpa, para depois ser usada na irrigação do jardim, nas bacias sanitárias, no chuveiro e, em regiões mais áridas, até para cozinhar e beber. Ecopavimento A crescente impermeabilização das cidades foi mote para a produção do Ecopavimento. O sistema é formado por uma grelha plástica tridimensional - feita a partir de materiais reciclados - que redistribui os esforços do trânsito leve. Isto permite a passagem de água e ar, contribuindo para o aumento de áreas de biodiversidade. Ele se difere dos pavimentos convencionais por apresentar melhor desempenho no ponto de vista ambiental, estético e econômico. Ecodreno É um sistema de retenção, drenagem e infiltração de água da chuva que funciona como cisterna modulada subterrânea, deixando espaço livre para trânsito. O produto é feito principalmente de plástico pós-consumo que funciona como colunas, estruturando o dreno urbano e impedindo seu desmoronamento. O objetivo é formar um reservatório de água da chuva para impedir que a água saia do terreno como enxurrada, levando os poluentes para os rios e lagoas. Recentes pesquisas mostram que até 70% da contaminação de rios e arroios provêm de águas pluviais que lavam a cidade e descarregam os poluentes na água. Em muitos municípios já existem leis que regulamentam retenção e tratamento da água da chuva. A Empresa A Ecotelhado desenvolve produtos que diminuem danos ambientais causados pelo crescimento urbano, sendo referência em infraestrutura verde urbana no Brasil. O produto que dá nome ao empreendimento já está presente em inúmeras construções no Brasil e exterior, atingindo a marca de 65 mil metros quadrados já instalados. “Participaremos do evento para apresentar ao mercado mineiro nossos produtos e ideias verdes. O objetivo é divulgar nossas soluções de isolamento térmico e acústico, que além de sua funcionalidade apresentam ótimo resultado estético”, explica Romário Elias de Carvalho, diretor geral da empresa. Sobre a Feira A edição 2011 da Minascon/Construir Minas será realizada entre os dias 7 e 10 de setembro, no Expominas, firmando-se como o principal evento do segmento no estado. Participarão empresas nacionais e internacionais representando toda a cadeia produtiva da Construção Civil. A organização prevê um público de aproximadamente 30 mil visitantes e um volume de negócios na ordem de R$ 90 milhões. Como resultado da união de esforços entre FIEMG, Tambasa Atacadistas e Fagga | GL Events, a Feira, em sua edição de 2010, contou com 250 marcas expositoras, nacionais e internacionais; gerou negócios acima de R$ 80 milhões e atraiu cerca de 30 mil visitantes para os seus 20 mil m² de feira.